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Aldo (E) e Temer presidiram a Câmara dos Deputados |
Em uma entrevista à revista Piauí deste mês, que chega às bancas na sexta-feira (5), Jobim chama o governo Dilma de "atrapalhado", diz que a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, é "fraquinha", e que Gleisi Hoffmann, ministra-chefe da Casa Civil, "não conhece Brasília".
Irritada com as declarações, a presidente avaliou que a permanência do peemedebista no primeiro escalão tornou-se "insustentável".
Um dos principais nomes cotados para assumir a pasta é o do vice-presidente Michel Temer, líder do PMDB – partido do qual Jobim faz parte e principal aliado do governo. Caso isso aconteça, Temer acumularia as duas funções, a exemplo do vice de Lula, José Alencar (morto em março deste ano), que também foi ministro da Defesa.
Embora seja um forte candidato à vaga, não se sabe ainda se Temer vai aceitar o novo cargo, já que, nos bastidores, desempenha a função estratégica de fazer o “meio campo” entre o Planalto e os parlamentares e caciques do PMDB.
Outro forte candidato ao cargo é o deputado governista Aldo Rebelo, relator do novo Código Florestal na Câmara, que já foi cotado em outras ocasiões para assumir a função. O comunista já foi ministro da Coordenação Política no governo Lula e tem bom relacionamento com a presidente Dilma.
Outro nome que figura na lista de opções é o do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT-SP). Essa, porém, é considerada a hipótese menos provável.
Fonte: R7
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