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Guarda é atingida por pedradas em manifestação agora de manhã em São Paulo

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Manifestantes jogaram pedras em agentes da Guarda Civil Metropolitana na manhã deste sábado (5) na Avenida do Estado, perto da Rua São Caetano. Eles protestam desde o início da manhã por causa do fechamento da Feira da Madrugada.

Segundo a PM-SP, por volta das 11h, a manifestação não estava mais pacífica. O secretário municipal da Segurança Urbana, Edsom Ortega, afirmou que a situação no local era tensa porque parte dos ambulantes tentou invadir o local onde a feira é realizada.

Na sexta-feira (5) a Prefeitura de São Paulo iniciou uma operação de combate à pirataria na Feira da Madrugada, realizada no Pátio do Pari, na região central da capital paulista. Enquanto houver a fiscalização, a feira ficará fechada, segundo Edsom Ortega, secretário municipal de Segurança Urbana. No local, há cerca de 3 mil lojas instaladas.

Manifestantes voltaram a ocupar, por volta das 9h30,
a Avenida do Estado, no Centro de São Paulo
Na primeira fase da operação, serão verificadas a documentação dos lojistas e dos produtos expostos, além da apreensão de mercadorias ilegais. Essa fase continua durante o fim de semana.

A Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar cuidam do controle de entrada e de saída durante a fiscalização nas lojas. A operação ainda conta com a participação da Polícia Federal, do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), de agentes das receitas Federal, Estadual e Municipal, do Procon, do Ministério da Justiça e de órgãos ligados à Prefeitura de São Paulo.

O Ministério Público Federal determinou a abertura de um inquérito na Polícia Federal para investigar as denúncias de corrupção que envolvem a feirinha. O empresário Geraldo Amorim, que administrou a Feira da Madrugada em São Paulo, disse que depois que o centro comercial foi criado, em 2005, começaram os pedidos de propina e ameaças.

Em julho, o prefeito Gilberto Kassab confirmou a troca de nove dos 31 subprefeitos - entre eles o da Mooca, responsável pela região da polêmica feira. O local pertence à União e tem uma história complicada de exploração comercial, sendo alvo de uma série de denúncias de corrupção.

Fonte: G1
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