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Android L gasta muito menos bateria

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Tecnologia

Lisboa, Portugal. O novo Android L parece ser bastante mais eficiente no uso na bateria, pelo menos pelos resultados dos primeiros testes.

A bateria é um dos pontos fundamentais de um smartphone. Não interessa ter um aparelho com muito poder de processamento e uma imagem em alta definição se depois a bateria não consegue aguentar pelo menos um dia de trabalho. Os fabricantes têm apostado em baterias com cada vez mais capacidade para ultrapassar este problema mas o sistema operativo também tem uma palavra a dizer.

A próxima versão do Android L tem isso em conta e o Project Volta parece estar a dar bons resultados no que toca ao uso da bateria.

Ron Amadeo, da ArsTechnica fez uma análise comparativa detalhada entre o uso da bateria no Android 4.4.4 KitKat e no Android L. O dispositivo usado neste teste foi o Nexus 5. Os passos antes do teste consistiam em instalar cada uma das versões do Android, iniciar sessão com a conta Google, atualizar as aplicações instaladas, carregar a bateria e realizar o teste. Durante o teste o ecrã era mantido sempre ligado, com o browser a abrir uma nova página web a cada 15 segundos através de uma ligação sem fios até a bateria não aguentar mais.

No teste com a versão KitKat a bateria aguentou 345 minutos, quase seis horas, enquanto que o Android L aguentou 471 minutos, perto de oito horas. São duas horas de diferença o que mesmo para um teste automático é uma grande diferença. E se tivermos em conta que o Android L ainda está em fase de testes e que os resultados ainda podem ser melhorados mais impressionante se torna.

O Android L consume menos bateria através de várias mudanças no seu comportamento, principalmente no que toca aos alarmes de sistema que desencadeiam certas tarefas automáticas. Por exemplo não são executadas tarefas que necessitem de uma ligação à internet se o dispositivo não estiver ligado à internet. Segundo testes do Google um segundo a despertar o dispositivo pode roubar até dois minutos de bateria em stand by. A nova organização dos alarmes junta os menos importantes para reduzir ao mínimo as vezes que o smartphone é despertado.
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