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Preso no DF, acusado de matar professor em Belém e ex-amante da sogra em Macapá

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Joelson Alves de Mesquita conta com proteção de políticos e empresários da Região Tocantina do Maranhão, afirma delegado Regional

O Progresso, Expressão Regional

Foi preso nessa quarta-feira (12), em Brasília-DF, Joelson Alves de Mesquita, vulgo “Piauí”, 42 anos, em cumprimento a um mandado de prisão da Justiça de Belém do Pará.

Joelson Alves Mesquita é acusado de envolvimento em um assassinato ocorrido em 1997, no centro da cidade paraense. A vítima foi o professor de Física e proprietário de um curso pré-vestibular, Hélio Norman de Azevedo Silva.

Joelson foi preso por policiais federais quando tentava embarcar em um voo da TAM para Salvador.

Investigações
A prisão de Joelson Alves Mesquita, o “Piauí”, se deu em função de investigações feitas por policiais do Serviço de Inteligência da SSP em Imperatriz, sob o comando do delegado Tiago Bardhal, e com apoio de policiais da Delegacia Regional de Imperatriz, comandada pelo delegado Assis Ramos.

As investigações começaram quando foi detectado o aumento de crimes de pistolagem em Imperatriz nos últimos anos através de uma quadrilha de matadores de aluguel na cidade.

Joelson pode estar ligado a crimes de pistolagem em Imperatriz
Um dos alvos investigados seria o pistoleiro de nome Ediolano Carvalho, vulgo “Piauí”. Continuando com as investigações, agora em conjunto com policiais civis do Pará, foi descoberto que Ediolano Carvalho, na verdade, tratava-se de Joelson Alves de Mesquita, 42 anos, natural de Valência, estado do Piauí, e que esse indivíduo era coautor do assassinato do professor de Física em Belém do Pará. Foi descoberto ainda que “Piauí” tem mandado de prisão pela 4ª Vara Criminal da Comarca de Macapá, estado do Amapá.

Imperatriz
Joelson Alves de Mesquita estava residindo em Imperatriz nos últimos anos, sendo acusado de ter praticado vários crimes de pistolagem na cidade.

Ele chegou a ser preso em uma operação da Polícia Civil, na ocasião em cumprimento a mandado de busca e apreensão em locais onde funcionavam rinhas de galos. Quando foi preso em Imperatriz, Joelson Alves de Mesquita, o “Piauí”, deu o nome falso de Ediolano Carvalho.

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Com o movimento da Polícia Civil de Imperatriz nas investigações de homicídios na cidade, Joelson Alves de Mesquita fugiu para Brasília, onde foi preso tentando embarcar para Salvador.

“Piauí” está sendo investigado por homicídios, formação de quadrilha, prática de jogo de azar (jogo do bicho) e crime ambiental (rinha de galo). Joelson Alves de Mesquita é suspeito de ter envolvimento em pelo menos oito homicídios em Imperatriz.

De acordo com o delegado regional Assis Ramos, Joelson Alves de Mesquita tem influência e apoio de empresários e políticos da região.

Joelson Alves de Mesquita foi transferido ontem para a capital marajoara, onde vai ficar à disposição da Justiça. Policiais de Imperatriz irão até Belém para ouvi-lo e ele poderá ser indiciado por vários homicídios na cidade.
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