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Reconstituição da execução do blogueiro Décio Sá termina sem contradições, diz polícia

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G1 MA

A segunda parte da reconstituição do Caso Décio Sá terminou por volta das 23h de terça-feira (3), confirmando sem contradições, segundo a polícia, o depoimento de Jhonathan de Sousa Silva, 24, assassino confesso do jornalista Décio Sá, 42, executado a tiros no dia 23 de abril, em um bar da Avenida Litorânea, em São Luís.

Assassino mostra como disparou cinco tiros contra o jornalista Décio Sá
Dividido em duas partes, o segundo momento da reconstituição refez não só a ação do crime, mas também o trajeto de fuga do assassino. Equipe policial, peritos e homicida refizeram o momento em que Décio Sá saiu do Sistema Mirante, por volta das 22h, e passou a ter o carro seguido pelo assassino, que esperava a saída do jornalista na garupa de uma motocicleta, dirigida por um companheiro.

Segundo informações repassadas pelo próprio Jhonathan, ele tentou abordar o carro de Décio Sá na Avenida dos Holandeses, em frente ao PetisCaldos, mas desistiu porque percebeu que uma viatura da polícia vinha logo atrás. Neste momento, os dois perderam o jornalista de vista e seguiram em frente, fazendo o retorno próximo ao Shopping do Automóvel, no Calhau, rumo à Avenida Litorânea.

O assassino relatou, ainda, que ele e seu companheiro resolveram passar pela orla para ver se viam o carro do jornalista, sem saber que eles estava lá. Eles reconheceram o veículo pela placa, estacionado próximo ao bar Estrela do Mar. Jhonathan então parou em frente ao estabelecimento, desceu e executou o jornalista.

O executor então saiu do bar, subiu na garupa da motocicleta e parou novamente alguns metros à frente, onde entregou a pistola .40 usada no crime sem o pente para seu companheiro e subiu as dunas. No alto da colina, ele trocou mudou de camisa e sandálias, abandonando o que foi usado no assassinato no local e seguiu andando, da Igreja do Calhau até o retorno da Cohama, onde pegou um táxi e seguiu para o sítio em São José de Ribamar, onde foi preso, dia 6 de junho.

Segundo testemunhas, o assassino se mostrou tranquilo durante toda a reconstituição do crime, chegando a sorrir em algumas instantes.
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