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Foi com uma grande recepção de políticos e líderes e populares, que na manhã deste sábado, 28,o grupo do governador eleito Siqueira Campos (PSDB), recebeu o deputado federal Vicentinho Alves (PR). Vicentinho será diplomado senador, no próximo dia 17, na vaga que era de Marcelo Miranda (PMDB), junto com todos os outros candidatos eleitos em outubro.Após uma carreata, do aeroporto até a casa do governador eleito, Vicente Alves concedeu entrevista coletiva, onde falou sobre o sentimento de ser eleito senador, as propostas e os projetos para o novo mandato, sua ligação com o governador Siqueira e suas expectativas para o futuro do Tocantins e do Brasil.
O resultado da TSE
Sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em considerar Marcelo Miranda inelegível e impugnar a candidatura que o elegeu senador, Vicentinho disse que é a prova de que a sociedade brasileira está mudando e evoluindo. Para o senador, a Lei da Ficha Limpa vem para mostrar e provar que os políticos do país precisam adotar uma postura integra e honesta e que a população está cansada de corrupção.
“Me sinto ainda mais responsável com o mandato que vou administrar, por que preciso ser um exemplo de que mecanismos de combate a corrupção funcionam”, finalizou o deputado
O novo mandato e os projetos
Vicentinho afirmou que vai trabalhar para o crescimento e a melhoria de todos os municípios do Estado do Tocantins. Segundo ele, os segmentos de cultura, educação, infra-estrutura e saúde são os pilares da sua busca de recursos. Uma relação próxima, com intenção de atender as demandas do estado também será realizada, de acordo com Vicentinho, que disse se sentir orgulhoso em ter Siqueira Campos como governador do estado.
Em nível nacional, Vicentinho disse que o "combate ferrenho" a corrupção será o principal foco do seu trabalho.
Relação com Siqueira Campos
Considerado nos bastidores como o “senador do Siqueira”, pela lealdade demonstrada ao longo dos anos, Vicentinho é tido como uma pessoa próxima e íntima do governador eleito. Quando questionado sobre a possibilidade de deixar o mandato de senador para assumir uma secretária de estado, afirmou que fará o que governador considerar melhor para o crescimento do Estado. “Ficarei feliz em Brasília como também ficarei feliz em compor e auxiliar aqui”, explicou o senador.
Expectativas para o próximo governo
Para Vicentinho, a nova gestão será de reconstrução. De acordo com ele, serão necessários investimentos em todas as áreas, já que o “estado está sucateado e abandonando os mais necessitados”. O senador acredita que Siqueira fará uma grande gestão, na qual o desenvolvimento do Estado será claramente perceptível.
“Elegemos um homem preparado, idealista. Um grande estadista. Felizes somos nós que poderemos acompanhar esta parte da história ao vivo, pessoalmente”, disse Vicentinho ao afirmar que o Tocantins, a partir de janeiro, será comandado por uma pessoa capacitada.
Emoção
Visivelmente emocionado, Vicentinho disse ser a sua diplomação uma grande vitória. “E, sem querer me tornar maior que outras pessoas, gostaria que a minha eleição como senador servisse de exemplo para muitos meninos pobres, que estudam em escola pública e enfrentam dificuldades. Acreditem em seus sonhos, corram atrás deles com honestidade, integridade e determinação, que vocês conseguem”, disse o senador que não conseguiu finalizar a frase, motivado por forte emoção transformada em choro.
Eleição de Vicentinho
Vicentinho ficou em terceiro lugar na disputa para o senado tocantinense, com cerca de seis mil votos a menos que o segundo colocado. Desde o início da campanha, o Ministério Público havia pedido de impugnação dos direitos do ex-governador e então candidato a senador Marcelo Miranda (PMDB) por ele não ser “ficha limpa”, no último dia 16 de novembro, por 5 votos a 2, os ministros entenderam que Marcelo Miranda estava inelegível.
Durante a coletiva, o senador disse que tem certeza que com mais de uma semana ele teria ficado em segundo lugar nas eleições para senador do Estado do Tocantins. Mas afirmou que sua diplomação é válida e que não é "tapetão", por que a candidatura de Miranda era inconstitucional.
Fonte: Jornal Stylo
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