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Morre Leslie Nielsen, mestre das comédias absurdas e improváveis

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Deu no Blogue do Samuel Souza

Cômico ao limite, debochado ao extremo e sarcástico com os bons costumes, todo papel que Leslie Nielsen participava, parecia cair com uma luva para ele. Era de se perguntar sempre como diabos um senhor deste era tão safado nas interpretações, sem perder a inocência quase débil de seus personagens? Leslie partiu desta sem realizar o sonho da maioria dos adeptos do humor despachado: contracenar com Steve Martin. Acho que nenhum roterista ou diretor teve genialidade suficiente para unir dois maletas numa mesma película.

Leslie Nielsen era garantia de público nos cinemas em seus filmes. Foto: Reprodução
Vamos a notícia do portal G1:

O ator Leslie Nielsen morreu neste domingo (28) aos 84 anos em um hospital de Fort Lauderdale, no estado americano da Flórida. O canadense teria morrido de complicações devido a uma pneumonia.
Segundo um comunicado emitido por seu agente, John Kelly, o artista morreu em um hospital local por causa de complicações derivadas de uma pneumonia.

"Estamos tristes pelo falecimento do querido ator Leslie Nielsen, provavelmente melhor lembrado como o tenente Frank Drebin na saga "Corra que a polícia vem aí", embora tenha desfrutado de uma carreira no cinema e na televisão durante mais de 60 anos", diz o comunicado, escrito pela família de Nielsen.
Seus familiares pedem ao público que, em vez de enviar flores, remetam doações em seu nome a organizações beneficentes.

Previamente Doug Nielsen, sobrinho do ator, comentou a uma rádio local que o ator tinha permanecido hospitalizado durante 12 dias e que sua situação piorou nas últimas 48 horas. Segundo disse, Nielsen morreu rodeado por sua família e amigos às 17h30 hora local.

Nascido em Regina em 11 de fevereiro de 1926, Nielsen apareceu em mais de 100 filmes e centenas de programas de televisão ao longo de sua carreira. Chegou a Hollywood em meados da década de 1950 após aparecer em dezenas de dramas para televisão em Nova York.

Começou a trabalhar como galã em uma variedade de filmes devido a sua altura e sua presença, e entre alguns de seus trabalhos dramáticos mais conhecidos estão "O planeta proibido" (1956) e "O destino do Poseidon" (1972).

Mas por dentro havia uma veia cômica que explodiria no sucesso mundial "Apertem os cintos, o piloto sumiu!" (1980), de Jim Abrahams e dos irmãos Jerry e David Zucker.

Posteriormente, seguiriam outras comédias como "Corra que a polícia vem aí", "Corra que a polícia vem aí 2½", "Corra que a polícia vem aí 33⅓", "Drácula – morto, mas feliz", "Todo mundo em pânico 3" e "Todo mundo em pânico 4".

Casado quatro vezes, teve duas filhas com sua segunda mulher, Maura e Thea Nielsen.
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