-->

Exército confirma morte de major

Publicidade
A Seção de Comunicação Social do Comando MIlitar do Leste confirmou a morte do major Daniel Gustavo Guimarães, de 36 anos, ocorrido por volta das 12h desta segunda-feira. Foi em Guadalupe.

Segundo o Comando Militar do leste (CML), o militar foi vítima de tiro, em provável tentativa de assalto.

"O Comando Militar do Leste está prestando todo o apoio à família do oficial para amenizar este momento tão delicado. O CML está acompanhando o caso", disse o Exército em nota.

Traficante morre em troca de tiros no Complexo do Alemão
Um traficante identificado como Durval morreu após trocar tiros com policiais do 14º BPM (Bangu), na Favela Nova Brasília, no Complexo do Alemão, na tarde desta segunda-feira. Os PMs foram confirmar a denúncia de que um criminoso estava escondido numa casa da comunidade. Ao chegarem ao local, Durval tentou fugir e atirou contra os policiais. O criminoso usava um colete balístico, mas foi alvejado pelos policiais. Ele foi levado para um hospital e não resistiu aos ferimentos. Com ele, os PMs apreenderam uma pistola 9mm. Na casa onde Durval estava escondido foi encontrada uma quantidade ainda não contabilizada de drogas. O caso foi encaminhado para a 38ª DP (Irajá).

Disque-denúncia recebeu 3,6 mil ligações sobre violência no RJ
O Disque-denúncia do Rio de Janeiro recebeu, até as 17h desta segunda-feira, 3.600 ligações desde o início da onda de violência no Rio e nas cidades da região metropolitana. As denúncias anônimas de moradores auxiliaram a polícia a prender traficantes envolvidos nos ataques e a encontrar drogas e armamento.

Em um dia normal, são recebidas, em média, 300 ligações sobre todos os assuntos. Segundo o serviço, o maior número de denúncias foi registrado a partir de quarta-feira. O Disque-Denúncia classifica o montante de ligações dos últimos dias como um "recorde histórico".

Rio: Alemão terá mais 5 unidades de saúde, 19 creches e até cinema
A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou nesta segunda-feira (29) uma série de ações para levar serviços públicos às comunidades com mais de 100 mil moradores nos complexos de favelas do Alemão e da Penha, na zona norte da cidade. As medidas vão desde o reforço na coleta de lixo, regularização do comércio e abertura de creches até programas de recuperação de usuários de drogas e atendimento psicológico às famílias.

Após reunião com o secretariado, o prefeito Eduardo Paes disse que as medidas serão implementadas assim que a Secretaria Estadual de Segurança Pública autorizar. Ele informou que serão feitas licitações e contratações emergenciais. "Vamos esperar o aval do secretário (de Segurança, José Mariano) Beltrame. Mas estamos prontos."

As comunidades ocupadas também vão receber internet gratuita nos próximos meses, de acordo com a Secretaria de Ciência e Tecnologia. Assim que as forças de segurança permitirem, será instalada uma antena no Complexo do Alemão, com transmissores para vários pontos das favelas. A prefeitura também pretende inaugurar, em dezembro, um cinema para as comunidades.

Depois da ocupação policial, os serviços de saúde voltaram a funcionar normalmente nas favelas do Alemão nesta segunda. Sem os traficantes, a prefeitura quer ampliar a cobertura do programa Saúde da Família e fazer imediatamente uma campanha de vacinação para as crianças. Ainda está prevista a inauguração de cinco unidades de saúde. Uma delas, na Vila Cruzeiro, deve ser entregue esta semana.

Para que as 31 escolas e creches do Complexo do Alemão possam ser reabertas na terça (30), a secretária de Educação, Cláudia Costin, informou que as diretorias estão vistoriando os prédios, que podem ter sido danificados durante a ocupação policial. O prefeito já anunciou que vai ampliar ou reconstruir, pelo menos, oito escolas.

A secretária ainda informou que os estudantes que não puderam ir à escola nos últimos dias terão aulas de reforço e acrescentou que o episódio da ocupação será tema de discussão em sala de aula. "Não podemos fingir que nada aconteceu", disse ela, que pretende instalar mais 19 creches nas comunidades, o que aumentaria de 1,2 mil para 4 mil o número de alunos matriculados nas favelas.

Nos próximos dias, a prefeitura quer regularizar cerca de 7 mil pequenos negócios dentro das comunidades ocupadas, inclusive o transporte por vans, conhecido como "cabritinho". Paralelamente, equipes da prefeitura vão aos complexos emitir carteiras de trabalho e inscrever os moradores no cadastro público de emprego.

O prefeito Eduardo Paes também anunciou que está pronto projeto de recuperação do plano inclinado da Igreja da Penha, um dos símbolos do bairro. A licitação deve sair brevemente.

Fontes: Extra Online, Portal Terra e Abril.com
Advertisemen