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Jackson diz que Roseana penaliza população de São Luís bloqueando recursos de convênios

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O candidato a governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), disse nesta terça-feira, 29, em entrevista ao radialista Silvan Alves, na Rádio Educadora, que a governadora Roseana Sarney (PMDB) faz uma grande maldade com a população de São Luís ao impedir que o prefeito João Castelo (PSDB) use os R$ 150 milhões do convênio entre Estado e município firmado ainda na sua gestão. Durante uma hora e meia, Jackson Lago não deixou perguntas sem respostas na emissora da Arquidiocese de São Luís.

“Essa gente está penalizando a população de São Luís, bloqueando na Justiça o dinheiro que poderia ser usado para construção de dois viadutos, prolongamento da Avenida Litorânea e várias obras de melhoria nos bairros. As dificuldades de Castelo se baseiam na insegurança jurídica em usar os R$ 150 milhões, principalmente nos bairros onde a buraqueira atormenta a todos”, afirmou Jackson Lago.  Parte do convênio realizado em 2009 entre o governo do Estado e prefeitura de São Luís encontra-se indisponível por conta de uma batalha judicial.

Jackson Lago disse ainda que da mesma forma como o governo de Roseana Sarney tem penalizado a população de São Luís também castigou a população da região Tocantina e da Baixada Maranhense quando retomou o dinheiro, já transferido às prefeituras, para que fossem construídos dois socorrões, do mesmo modelo do inaugurado em Presidente Dutra, em Imperatriz e Pinheiro.

Outros dois hospitais estavam programados para serem construídos na segundo metade de sua gestão no governo, garantiu Jackson Lago. Um deles atenderia à população do Sul do Estado no município de Balsas, e um quinto hospital socorrão seria instalado em Pedreiras, na região central do estado.

Segundo o candidato ao governo já homologado pelo PDT, PSDB e PTC, não passou de mais uma artimanha política do grupo oligárquico o alardeamento de que Roseana Sarney, ao chegar ao governo, tenha encontrado um cenário de desolação financeira. “Com os milhares e milhares de recursos que foram tomados das prefeituras, muita coisa poderia ser feita”, apontou Jackson Lago.

O pedetista acusou mais uma vez o governo de usar realizações de sua gestão para enxertar na agenda de ações do governo que o sucedeu. Disse ainda que o atual governo deliberadamente despreza obras quase acabadas para não dar reconhecimento ao trabalho que vinha sendo feito no Estado. Jackson Lago citou as escolas da rede estadual quase concluídas e que foram abandonadas pelo governo de Roseana Sarney; o mesmo ocorreu com a conclusão do Estádio Castelão e a paralisação das obras do Ginásio Costa Rodrigues, em São Luís.

“Eles divulgam que no meu governo foram desviados mais de R$ 800 milhões. Mas garanto que meu nome não é citado com dono de contas secretas em paraísos fiscais ou que eu esteja sendo acusado de envio de milhares de dólares ilegalmente para países como a China e a Europa”, disparou o candidato à reeleição.

 Na avaliação de Jackson Lago sua gestão merece destaque heróico na medida em que quase todas as obras foram construídas com recursos exclusivos do Tesouro Estadual. Projetos como o PAC Rio Anil, segundo Jackson Lago, vinham sendo financiados exclusivamente com recursos do Estado. Foi preciso que ele reclamasse junto à Caixa Econômica Federal para que os repasses fossem regularizados.

“Esse grupo que domina o Maranhão sempre teve apoio dos presidentes, de Collor até o governo Lula, todos 56 cargos da estrutura federal no estado foram indicados pelos Sarney. Mas quando nos deparamos com os índices estamos disputando com o Alagoas os últimos lugares”, salientou o candidato ao governo do Estado no pleito deste ano.

Segundo Jackson Lago diante das circunstâncias que se deu a cassação do seu diploma de governador não haveria como optar por outra candidatura na corrida presidencial que não a do tucano José Serra. Ele recordou seu primeiro contado com o candidato tucano no período de resistência à ditadura militar, quando ambos estudavam medicina e já pensavam uma sociedade diferente.

“Naquela época a crença na luta armada traduzia nossa descrença na Justiça. Hoje temos confiança na Justiça, mas achamos que nem todas as pessoas na Justiça são corretas”, afirmou Jackson Lago, rebatendo a unanimidade para o lado mau ou bom do Judiciário.

Fonte: Assessoria Jackson 12
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