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Um dedo decepado pode desbloquear o novo iPhone 5S?

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Ana Rita Guerra, Dinheiro Vivo

Lisboa, Portugal - Há pelo menos dez anos que soluções de biometria são usadas em gadgets e em controlos de segurança, especialmente em empresas de áreas sensíveis, mas a inclusão de um leitor de impressões digitais no novo iPhone 5S trouxe a questão para a ordem do dia.

Nomeadamente, até que ponto os consumidores estão em risco de ataques pessoais por causa das suas impressões digitais, que são únicas no mundo. Uma das coisas que os especialistas de segurança garantem é que um dedo cortado, com pele morta, não serve para desbloquear o sistema. No caso do Touch ID do iPhone 5S, o sensor usa radiofrequência para detectar as camadas sob a epiderme, o que requer que o dono esteja vivo e ligado ao dedo em causa.

"A tecnologia é desenhada de forma a que a imagem tenha de ser tirada a um dedo vivo", diz o especialista da Validity Sensor, Sebastien Taveau, citado pelo Mashable. Um ladrão pode forçar a vítima a usar o dedo para desbloquear o aparelho, tal como pode forçá-la a revelar a senha numérica tradicional.

Esta tecnologia existe há anos, incluindo em gadgets – a HP lançou vários portáteis em 2007 com leitor de impressões digitais, a LG lançou Pens USB, a Motorola também lançou um smartphone equipado. No entanto, nenhuma destas iniciativas teve grande sucesso. A estratégia da Apple é a mesma de outras tecnologias: pegar em algo que já existe, aperfeiçoá-lo e torná-lo mainstream.

"Agora com a Apple, ao realmente construir uma experiência, está a educar o mercado, o que é muito importante. É de esperar que surjam smartphones Android com tecnologias similares nos próximos meses."

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