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Sem medo desse infeliz! Com Frente Ampla: Unir, Lutar e Resistir

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Essa é a palavra de ordem que tem que estar presente na boca de todos aqueles que lutam pela transformação Social no Brasil. Estamos ciente de que a ofensiva é deles, por isso resistir. Mas também sabemos que seus planos e ambições, dependem de como o proletariado vai se comportar frente a seus interesses econômicos e políticos. E a condução para uma derrota dos fascistas a curto prazo, depende também da condução subjetiva, não vacilante, unida e sem medo.

A crise é profunda e é deles. Quando tem a burguesia de apelar para a deus, a propriedade, a família e a ordem, é porque o espectro ronda o seu mundo. É a bandeira que como diz Marx, apoiada por toda a classe burguesa, ante o desfecho da luta de classes que se aproxima. Eles mesmos, muitos burgueses, são vítimas do fuzilamento de soldados bêbados, tendo suas propriedades invadidas e sua família aterrorizada. Tudo em prol da defesa do Capital, isto é, do Capital de alguém. Em nosso caso, ao Capital Imperialista americano, do qual o infeliz bate continência.

Novas forças. Ante as novas forças da crise, a burguesia cumpre as novas tarefas. Suas saídas não lhes cobre de alternativas, ou é eles ou o proletariado. E a crise é tão profunda, que os monopólios já não podem se dar o luxo, de evitar a guerra internacional ou fazer negociata com políticas que contenham o confronto de classes aberto. Nem a direita, o centro ou a Social-Democracia lhes serve. É a extrema direita que se põe de cabeça em pé.

Guerra Civil. Bolsonaro fala em guerra Civil, como um projeto político seu. Ora, todo mundo sabe que a guerra civil, sempre existiu no mundo de luta de classes, ora aberta ora fechada. O mérito de que ele se serve, é que a crise já não pode mais ser contida nos marcos atuais, e se preparam para assumir novos papéis, em defesa dos grandes monopólios, contra o povo em geral. A fraseologia supera o conteúdo, isto é, as bravatas servem para esconder as misérias que serão atiradas ao povo e o retrocesso histórico.

Resistir sem medo. Ora, se sabemos o que querem e o papel que vão assumir, preparamo-nos para resistir, sem medo desse infeliz. Pois a fraqueza nos objetivos da luta, cria os mitos, as fantasias, os monstros, bem como, o rebaixamento do papel da teoria revolucionária. Sem ter clareza dos objetivos e do limite dos nossos adversários, a superstição cavalga em nosso meio, tais como: “a isso não ocorrerá” ou “estamos perdidos”.

É hora, mais do que tudo, de dar prosseguimentos para a construção da Frente Ampla contra o Fascismo. Esse é o primeiro passo de nossa luta de resistência. Unidos, partidos de esquerda, progressistas, democratas, sindicalistas e movimentos populares e o povo em geral, daremos respostas a altura aos fascistas em nosso país.

O Proletário, João BourSheid
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