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Manuela D’Ávila, uma candidata que surpreende

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Quando teve sua pré-candidatura à presidência da República lançada pelo PCdoB, alguns apareceram para dizer que a legenda se precipitara. Entre essas vozes, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Mas, logo em dezembro, Manuela D’Ávila ultrapassou todos os menores. Ela lidera o terceiro pelotão, dos que alcançam no máximo dois por cento das intenções de votos.

O segredo pode estar no ativismo digital. Manuela D’Ávila está presente nas redes sociais de forma permanente. Outros até possuem perfis, mas nem de longe têm o desempenho da comunista. Sem acesso a mídia tradicional, a mesma estratégia é utilizada pelo único governadora do PCdoB, Flávio Dino do Maranhão.

No Twitter, a presidenciável ultrapassou a marca dos 120 mil seguidores. Como segue 503, a relação fica na casa dos 240. Flávio Dino, dono da melhor avaliação nas redes sociais entre os governadores do País alcança 323 seguidores para casa perfil que segue.

No Facebook e Instagram, plataformas integradas, Manuela também é presença constante, confirmando seu ativismo. E, obedecendo as características de cada rede, no Insta posta assuntos da família, como a febre da sua filha, Laura.

Nova mania, os vídeos rápidos do Facebook são uma importante ferramenta. Pergunte para Manu! Sim, ela prefere valorizar o apelido em vez do sobrenome, D’Ávila. Trata de temas polêmicos como o julgamento de Lula no TRF-4. Quem tiver ouvidos ouça:


Manuela vai crescer mais

Em 2018, portanto, existe espaço para mais crescimento da candidatura de Manuela a partir das redes sociais. Jovem e descolada, tem a linguagem do maior público que se informa de modo diverso à telinha, o rádio ou os jornais e revistas impressos.

Manuela é a grata surpresa da eleição presidencial. E seu crescimento deve provocar uma mudança de hábito na maioria das lideranças nacionais. De quem ainda insiste em privilegiar a mídia tradicional. E dedica a maior parte de seus esforços para postar, nas redes sociais, suas entrevistas a este ou aquele órgão de comunicação.

Frederico Luiz
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