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Tem político que muda de opinião conforme a sua conveniência. Outros, preferem a coerência, mesmo quando custa os olhos da cara.Exigente, a cada dia o eleitorado cobra mais dos políticos e derrota, nas urnas, os camaleões.
Em 2014, os Sarney faziam festa ao lado de Lula. Relembre:
Em maio:
“O presidente Lula é um grande amigo. Sua visita a Marly é um gesto nobre de solidariedade, que comove a mim e à minha família”, declarou o ex-presidente José Sarney. (Gilberto Léda)
Em junho:
Se no cenário padrão a diferença percentual entre o comunista e o senador Edison Lobão Filho, pré-candidato do PMDB, já é pequena – considerada ameaçadora pelos oposicionistas -, quando o eleitor é confrontado com os apoios de cada um dos concorrentes em nível nacional o jogo aparece ainda mais acirrado. (Gilberto Léda)
Em 2016, os Sarney apoiaram o impeachment da presidenta Dilma, o deputado federal Sarney Filho assumiu o ministério do Meio Ambiente do governo Temer. Então, a nota mudou no mesmo instrumento.
31 agosto, 2017:
PEDRINHAS, NÃO! Lula terá palanque em frente ao Palácio dos Leões.
Nas redes sociais a vinda do ex-presidente à capital maranhense ganhou destaque depois de o secretário de Estado de Esportes e Lazer do Maranhão, Márcio Jardim (PT), perguntar a seus seguidores onde eles pefeririam que fosse realizado o comício.
Grande parte escolheu Pedrinhas (reveja).
A sugestão, é claro, não foi acatada… (Gilberto Léda)
Mesmo sem receber apoio do ex-presidente Lula, Flávio Dino votou e pediu votos para Dilma em 2010 e 2014, nos dois turnos. E ainda foi o mais destacado governador em defesa da manutenção do estado de direito, contrário ao golpe legislativo que afastou a presidenta reeleita no ano passado.
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Esta coerência agrada o eleitorado, mas tem efeito colateral nos adversários: eles ficam tontos, muito tontos!
E que nem Raul, o Seixas, agora querem dizer, o oposto do que eles disseram antes!
Frederico Luiz com foto de Ricardo Stuckert
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