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Apesar do descontrole da mídia, Flávio Dino é favorito

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Aproximando-se do período eleitoral, as emissoras de TV e Rádio dos grupos políticos de oposição ao governador Flávio Dino descobrem o óbvio: a extrema pobreza da maioria nossa gente em comparação com os demais estados da federação.

Admiravelmente, estes mesmos grupos da mídia tradicional põe a culpa das mazelas do País no passado recente, dos 14 anos do governo do PT, anteriores a Temer. Porém, quando o assunto é Maranhão, quem expia toda a culpa é o atual mandatário.

O Brasil de forma alguma pode continuar com o atual descontrole das concessões públicas de rádio e TV, regulação alguma recai sobre estes órgãos. Equivale a liberar, em nome da livre iniciativa, cada posto a praticar o seu preço para a gasolina, o diesel, o etanal e o gás de cozinha.

O preço que se paga, em nome da liberdade de expressão, é o monopólio da comunicação social, o descontrole da informação, onde quem prefere a radiodifusão é obrigado a assistir meias, terça parte ou ínfimas verdades.

Os Estados Unidos regulam a sua mídia tradicional desde o início do século passado. Em Portugal, mentir na comunicação social dá cadeia. A Inglaterra foi a última dos países desenvolvidos a impedir esse descontrole e o monopólio e os súditos da Rainha estão felizes desde que melhoraram a qualidade da informação.

Flávio Dino sofre com as investidas do Império, derrotado pela Aliança Rebelde de 2014. No próximo ano, novo confronto se avizinha e, novamente, outra derrota ao clã Sarney parece bem mais provável. Agora, em vez da esperança, da expectativa e da fé, o clã será derrotado por substantivos bem mais concretos que atendem pelos nomes de Mais Asfalto, Escola Digna, Macrorregionais, Nota Legal, Mais IDH, entre outros.

Frederico Luiz


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