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Juventude indígena debate políticas públicas

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A política pública indigenista ainda passa por grandes desafios na sua discussão e implementação em todo o país. No Maranhão, o governador Flávio Dino tem se posicionado como parceiro no diálogo e no debate das pautas dos povos indígenas. Como resultado do compromisso da gestão estadual com as demandas da população indígena, foi criada a Comissão Estadual de Articulação de Políticas para os Povos Indígenas (COEPI), que tem o papel de discutir e formular um plano de políticas públicas para a população indígena no Maranhão.

Desde junho deste ano, as atividades da COEPI tiveram início com debates, com a presença de representantes do Governo do Estado, e tem prazo de um ano para serem concluídos. Após esse processo, será pensado um mecanismo fixo para debater e implementar a política indigenista em nível estadual.

III Seminário Nacional de Juventude Indígena está sendo realizado em São Luís
III Seminário Nacional de Juventude Indígena está sendo realizado em São Luís. Foto: Karlos Geromy

Secretários Tatiana Pereira e Francisco Gonçalves destacaram a importância do diálogo para o avanço das políticas públicas para essa população
Secretários Tatiana Pereira (ao lado) e Francisco Gonçalves (discursando) destacaram a importância do diálogo para o avanço das políticas públicas para essa população. Foto: Karlos Geromy
“O Governo do Estado criar uma comissão para dialogar com a gente sobre políticas públicas para povos indígenas é um passo muito importante para nós, para a nossa causa que ainda tem muitos desafios. No governo Flávio Dino nós temos vez e temos as portas abertas para debater nossas pautas”, disse a líder do movimento indígena no Maranhão, Suluene Guajajaras.

Sulene, que é do município de Amarante do Maranhão, participa do III Seminário Nacional de Juventude Indígena, que ocorre nesta segunda-feira (14) e terça-feira (15) em São Luís, no Centro Social dos Servidores Públicos do Estado (Ipem), no Calhau. É a primeira vez que o Maranhão recebe o encontro que reúne 11 etnias e 16 terras indígenas do Maranhão, além de jovens de todo o Brasil.

O foco do evento é discutir a formação política da juventude indígena, para fortalecer o empoderamento das novas gerações na defesa dos direitos humanos e na diversidade de povos indígenas. O evento é realizado pela Comissão Nacional de Juventude Indígena (CNJI) e Rede de Juventude Indígena (REJUIN), em parceria com o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop) e Secretaria de Estado Extraordinária da Juventude (Seejuv).

A secretária da Juventude, Tatiana Pereira, destacou que o encontro vem reforçar a necessidade de se pautar as políticas públicas para a juventude indígena, especialmente, oportunizar que estas ocupem os espaços de debate e discussão de direitos nas esferas estadual e federal.

“No Maranhão, o governador Flávio Dino tem proporcionado que os jovens ocupem cada vez mais espaços, e com a juventude indígena não é diferente. A Conferência Estadual de Juventude, realizada em 2015, teve pela primeira vez na história uma grande participação de jovens indígenas. Além disso, através da Comissão Estadual de Articulação de Políticas para os Povos Indígenas, estamos discutindo mecanismos de debate e implementação da política indigenista em todo o estado”, comentou a secretária Tatiana Pereira.

Para o secretário de Estado dos Direitos Humanos, Francisco Gonçalves, a mobilização da juventude é essencial no processo da construção de uma nova agenda de política pública para o estado. O secretário destacou ainda que a juventude indígena cumpre um papel fundamental sob o ponto de vista dessa construção e garantiu o apoio e a parceria do Governo do Estado na defesa dos seus direitos. “A juventude indígena pode contar com a gestão do governador Flávio Dino, com uma interlocução firme e como aliado na defesa dos direitos constitucionais dos povos indígenas brasileiros”, declarou.

O III Seminário Nacional de Juventude Indígena segue nesta terça-feira (15), a partir das 8h, com uma vasta programação, que inclui debates em grupos sobre estratégias de aproximação entre diversidade de juventudes indígenas e discussão e eleição da nova composição da Comissão Nacional de Juventude Indígena (CNJI).

Gildean Farias e Priscila Swaze, Agência de Notícias Maranhão
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