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Responsável pela prisão do ex-governador do Rio, Anthony Garotinho e, depois, por sua retirada do Hospital Souza Aguiar, contrariando parecer médico sobre sua saúde, o juiz Glaucenir Silva de Oliveira já foi personagem de episódios pesados de abuso de poder.
Segundo o jornal Gazeta Online, de 21 de dezembro de 2009, republicado pelo O Globo, o juiz teria importunado a namorada de um empresário de Vitória, durante show da banda Skank. Quando o empresário reagiu, o juiz sacou uma pistola e apontou para ele. O empresário pediu para os seguranças que impedissem o juiz de sair e chamou a polícia.
Na polícia, o juiz não explicou seu gesto, mas admitiu que ele e um amigo entraram armados na boate. Em sua defesa, alegou que sofreu um esbarrão e levou a mão à arma “por reflexo”.
Direto da Aldeia Global recomenda leitura:
Reportagem coletiva: os mistérios da prisão de Garotinho
Segundo o jornal Gazeta Online, de 21 de dezembro de 2009, republicado pelo O Globo, o juiz teria importunado a namorada de um empresário de Vitória, durante show da banda Skank. Quando o empresário reagiu, o juiz sacou uma pistola e apontou para ele. O empresário pediu para os seguranças que impedissem o juiz de sair e chamou a polícia.
Na polícia, o juiz não explicou seu gesto, mas admitiu que ele e um amigo entraram armados na boate. Em sua defesa, alegou que sofreu um esbarrão e levou a mão à arma “por reflexo”.
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Beneficiado por prerrogativa de foro, manteve a arma e conseguiu que o inquérito caminhasse em sigilo,a atitude do juiz reforça enormemente os argumentos dos que defendem a Lei que pune abusos de autoridade.
Apesar de constar dos arquivos do Globo, fato passou em branco na imprensa.
A Guarda que multou o juiz e se tornou ré
Em 26 de maio de 2011, o juiz voltou a ir para uma delegacia, acusado de ter agredido uma Guarda Municipal que o multou no trânsito.Segundo o jornal:
A guarda Simone disse que estava fazendo o serviço de orientação e ordenamento do trânsito no cruzamento da avenida José Alves de Azevedo com Saldanha Marinho, quando o motorista de um veículo, sem nenhuma identificação oficial e com um motorista vestido de short e camisa, parou no sinal, com o condutor sem cinto de segurança.Folha do
Ao notar a infração, prevista no artigo 167 do Código Nacional de Trânsito, ela teria pedido que o motorista colocasse o cinto porque era perigoso trafegar sem o mesmo. Nesse momento, segundo a guarda, o homem havia dito que era juiz, mas não teria se identificado e nem colocado o cinto, motivo pelo qual ela fez a anotação de multa, já que a infração é grave, com perda de cinco pontos na carteira e multa de R$ 127,00. Ainda segundo a servidora pública, o juiz, ao notar que foi multado, voltou falando alto e denegrindo sua função, supostamente proferindo xingamentos.
Ao se aproximar dela, o magistrado a teria agredido, puxando-a pela farda. Momento em que ela, temendo ser agredida fisicamente, pediu reforço ao comando e se defendeu. Em seguida, ela teria o convidado para que a acompanhasse até a sede da Guarda e depois à delegacia. Nesse momento, segundo ela, o juiz teria dito que ela é que iria acompanhá-lo. Simone conta ainda que, ao chegar à Delegacia, foi surpreendida com a informação de que ela, que teria sido agredida, era ré no boletim de ocorrência (BO) feito pelo juiz. “Vim para cá porque sou vítima e vou sair daqui como ré.
O suborno de Garotinho
Muito cuidado com as seguintes informações:- O juiz Glaucenir afirma que teria recebido proposta de suborno de alguém enviado por Garotinho.
- Ao mesmo tempo, admite que pode ser investigado pela Polícia Federal.
- Antes mesmo de se saber o teor da investigação, sugere que as mesmas pessoas que pretenderam supostamente suborná-lo, podem ter subornado a PF.
- O receio de Garotinho de ser executado no presídio e suas ameaças de denúncias contra grupos criminosos.
Jornal GGN
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