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No futuro próximo, pessoas não comprarão mais carros. Elas utilizarão veículos autônomos de empresas de transporte urbano privado que operam via aplicativo, como o Uber. Quem diz isso é um dos fundadores e atual CEO da rival Lyft, John Zimmer. Para o executivo, dentro de cinco anos as empresas do ramo já terão uma frota de carros que dirigem sozinhos. E dentro de 10 anos, com a comodidade do serviço, as pessoas pagarão uma assinatura e deixarão de comprar carros particulares como os atuais, de dirigir.
Em entrevista à revista Time, Zimmer afirmou que, até 2021, Lyft, Uber e demais concorrentes (como o Cabify) já terão a maioria das corridas feitas com carros autônomos. Segundo o executivo, o banco de dados gerado pelos serviços permitirá prever as principais rotas e pontos de embarque e desembarque dos passageiros. Dessa forma, será possível desenvolver uma rede virtual dentro dos grandes centros, onde os carros estarão conectados e programados para percorrer determinados trajetos, tornando a operação mais confiável.
— Já há corridas hoje feitas com carros autônomos em certas vias e em situações em que há boas condições meteorológicas. Acreditamos que estes carros integrarão uma rede, e nós adotaremos a tecnologia de forma a cobrir mais e mais viagens. Só nos Estados Unidos, as pessoas gastam entre dois e três trilhoes em carros particulares, mas o utilizam em 4% do tempo. Isso não faz sentido algum.
Zimmer também falou sobre a transformação das metrópoles. Enquanto o modelo atual de vida é centralizado no automóvel, uma rede de aluguel de carros autônomos permitirá o redesenho das cidades e um melhor aproveitamento dos espaços públicos. Dessa forma, com o avanço das frotas, o executivo acredita que as empresas passarão a cobrar assinaturas, como ocorre com Netflix e Spotify, o que tende a enfraquecer a ideia de ter um carro, que tem custo anual salgado — hoje em torno de R$ 30 mil (US$ 9 mil) nos EUA.
— Temos uma oportunidade tecnológica para rever tudo isso.
R7
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Este é o carro autônomo desenvolvido pelo Google, com previsão de chegar às ruas até 2020. Foto: Getty Images |
— Já há corridas hoje feitas com carros autônomos em certas vias e em situações em que há boas condições meteorológicas. Acreditamos que estes carros integrarão uma rede, e nós adotaremos a tecnologia de forma a cobrir mais e mais viagens. Só nos Estados Unidos, as pessoas gastam entre dois e três trilhoes em carros particulares, mas o utilizam em 4% do tempo. Isso não faz sentido algum.
Zimmer também falou sobre a transformação das metrópoles. Enquanto o modelo atual de vida é centralizado no automóvel, uma rede de aluguel de carros autônomos permitirá o redesenho das cidades e um melhor aproveitamento dos espaços públicos. Dessa forma, com o avanço das frotas, o executivo acredita que as empresas passarão a cobrar assinaturas, como ocorre com Netflix e Spotify, o que tende a enfraquecer a ideia de ter um carro, que tem custo anual salgado — hoje em torno de R$ 30 mil (US$ 9 mil) nos EUA.
— Temos uma oportunidade tecnológica para rever tudo isso.
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