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Golpe: primeiras notas internacionais

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Foto: Reprodução, O Cafezinho
Após a decisão do impeachment da presidenta Dilma Rousseff países e partidos políticos de todo o mundo emitiram notas de repúdio pelo que compreendem ser um golpe contra a democracia brasileira. Seguem abaixo alguns dos que já se posicionaram sobre o tema.


Debate na União Europeia

Provocada pelo eurodeputado Xavier Benito, do partido espanhol Podemos, a União Europeia avaliará o fim do acordo comercial entre o bloco e o Mercosul enquanto Michel Temer permanecer como presidente do Brasil. A carta enviada para a União Europeia foi assinada por 30 eurodeputados e afirma que "o mandato de Dilma Rousseff só pode ser mudado mediante o único método democraticamente aceitável: as eleições".

Partidos portugueses prestam solidariedade a Dilma

Tanto o Bloco de Esquerda quanto o Partido Comunista Português (PCP), partidos que fazem parte do bloco de sustentação do governo português, emitiram notas denunciando o golpe contra a democracia no Brasil. De acordo com o PCP, “a decisão do Senado brasileiro culmina um processo de autêntico golpe de Estado institucional”.

Retirada de embaixadas

Pelo Twitter os presidentes de Equador, Bolívia e Venezuela anunciaram a retirada de seus embaixadores do Brasil. A retirada de um embaixador é o mais pesado ato diplomático, o que significa o não reconhecimento do governo de Temer.

Nos Estados Unidos a denúncia parte de Bernie Sanders

O pré-candidato presidencial do Partido Democrata, Bernie Sanders, que agitou a política no país no início do ano, anunciou sua preocupação com o golpe no Brasil. Em nota publicada em seu site, Sanders se diz “profundamente preocupado com os atuais esforços para destituir a presidente democraticamente eleita do Brasil, Dilma Rousseff. Para muitos brasileiros e observadores o controverso processo de impeachment mais parece um golpe de Estado”.

Para Uruguai, Temer “não tem nenhuma legitimidade”

O ministro do Interior do Uruguai, Eduardo Bonomi, declarou que o impeachment de Dilma foi um golpe de Estado e que Michel Temer “não tem nenhuma legitimidade” para governar o país. Mujica compartilha da opinião: “foi um golpe de Estado que estava anunciado há algum tempo”.

Theo Rodrigues, O Cafezinho
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