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Foi buscar legitimidade e voltou ilegítimo

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... parecia aquele cunhado pilantra do Nelson Rodrigues

Foi tudo preparado para que o Golpe permitisse que o Golpisto fosse à China sem o estigma da interinidade.

Ele queria ir “presidente”.

Dado o Golpe, ele saiu correndo – pela porta dos fundos, como de hábito.

E embarcou para a China, com o Meirelles, que será chamado pelo Moro para falar sobre os meninos da Friboi, o Renan, um dos premiados em Belo Monte, e o Padim Pade Cerra, que foge do Léo Pinheiro mais rápido que o Aecim, o “mais chato".

(Claro que o primeiro a entrar no espaço aéreo chinês foi o olho direito do Cerra, que está incontrolável!)

Meirelles dorme e Cerra vai virar vampiro já, já. Foto: Reprodução, Conversa Afiada
A Fel-lha explicou a ligeireza: o Traíra ia à China em busca de “legitimidade”.

Seria um capitulo adicional, póstumo, à obra do Max Weber, notável discípulo do FHC Brasif: como se tornar “legítimo”, com um voo de 23 horas para um país estranho.

Mas, como se sabe, o PiG diz qualquer coisa…

Como se a canalhice se tornasse virtuosa… na China.

O que ele queria na China?

Um abraço apertado do Líder Máximo, o presidente americano, o Barack Obama.

Cerra seria capaz de encurtar as gengivas com tesourinha só para apertar a mão do Obama, diante do substituto do Stuckert.

Coitado do Traíra...

O Obama tinha mais o que fazer.

Conversar com Xi sobre o acordo do clima e o controle do Mar do Sul da China, com Putin sobre a Síria, e com o Erdogan sobre o namoro da Turquia com a Síria.

Mas, o Obama foi capaz de elogiar a política econômica do Macri da Argentina, que, na verdade, é a mesma dos açougueiros do neolibelismo.

E o Tinhoso?

Conversou com o sub-do-sub da Arábia Saudita, com o premier espanhol que não manda mais nada, o Rajoy, e com o primeiro-ministro do Japão, o Abe, que foi pedir desculpas por lhe enviar uma banana quando esteve no Rio para receber a tocha olímpica.

E o Cerra, que procurava desesperadamente a delegação americana, se contentou com os jornalistas brasileiros para dizer que os cem mil da manifestação, em que o Alckmin aplicou a Porradaria que herdou do “ministro” Moraes, o Cerra contou uns mimimimimi na Avenida Rebouças.

O Cerra já tinha sofrido vexame parecido.

Foi a Paris para ser recebido pelo presidente Hollande e levou uma surra de protestos, nas ruas.

Como diz o ansioso blogueiro, e o Obama não liga…

Na China, o Traíra parecia aquele cunhado pilantra do Nelson Rodrigues: quando chegava na festa todo mundo fingia que não tinha percebido.

É que lá todo mundo tinha lido o Requião: ele é tão fraco que não vai fazer nada.

O Moraes é que vai fazer por ele...

Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada
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