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Profissão Repórter e o Mapa dos Bufões

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Ontem, os bufões do Maranhão começaram a espalhar mais um factoide a partir do programa Profissão Repórter, apresentado por Caco Barcelos e exibido nas quartas à noite quando foi apresentado o Mapa da Violência 2016 | Homicídio por armas de fogo no Brasil. Fazendo-se de desentendidos, apressam-se em colocar a capital, São Luís e o estado como o município e a unidade da federação mais violentas do País.

Como demonstra, o 'Print Scren' da página, o Mapa 2016 se refere a evolução dos homicídios no País de 1980 a 2014. E os bufões vociferam como se Flávio Dino ou o PCdoB dominasse a política maranhense nesse período. Vamos desenhar: o @FlavioDino assumiu o governo do Estado em 1º de janeiro de 2015.

Na página principal do Profissão Repórter está explicado:
Lawrence Melo, delegado geral da Polícia Civil do Maranhão, admite que houve uma alta no número de homicídios até 2014, como mostra o Mapa da Violência, mas disse que agora o número de assassinatos está diminuindo porque houve investimento na Segurança Pública, como a equipe da Delegacia Móvel. (Profissão Repórter, Rede Globo)
A paz no presídio de Pedrinhas foi alcançada graças a programas de qualificação dos detentos e melhoria nas condições de segurança. Mas, parte da blogosfera e do ancien régime tem saudade do sistema anterior, com Mais Mortes em vez de Mais Médicos e quando a progressão de pena era um sistema ousado que o apenado, sem contar com a liberdade condicional do Poder Judiciário, saia durante o dia para roubar e matar e voltava à noite  para dividir a 'féria' com o sistema.

Aldeia Global TV publicou:
2015 - Pedrinhas: Menos fugas e mortes

Direto da Aldeia Global NET publkcou:
2014 - 19º detento é assassinado no Maranhão
2014 - Nova fuga em Pedrinha após paralisação de vigilantes
2014 - Novo titular da Sejap e as progressões de pena em Pedrinhas

O pior cego é aquele que nem quer ver, nem usar de outros sentidos. O governo Flávio Dino tem falhas e precisam ser apontadas, A Aldeia jamais perdeu o tom crítico e ácido. Mas, longe da leviandade e sem perder a ternura, jamais, bem diferentes dos bufões, desempregados diante da queda da monarquia.

Frederico Luiz
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