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A lista ecumênica de Janot

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Jaldes Meneses

O conteúdo ecumênico da “lista de Janot (a propósito, as comparações com “Esperando Godot” de Beckett são mais rima que solução, pois enquanto o Godot da peça jamais apareceu, a lista de Janot já está nas mãos de Teori Zavascki), envolvendo gente do governo e oposição, dificulta a principal tese da linha de acusação da oposição, de grande audição em colunistas conservadores como Reinaldo Azevedo, de ver nas falcatruas da Petrobras, e antes no Mensalão, a montagem de um sistema de poder exclusivo de aparelhamento do Estado pelo PT.

Do meu ponto de vista - e o conteúdo da “lista de Janot” coonesta esta opinião -, parece ficar a cada dia mais claro que as estruturas de corrupção de nosso capitalismo de Estado atravessam os governo do PT, mas são mais amplas, envolvem praticamente todos os convivas do Presidencialismo de Coalizão, estrutura de poder na qual os tucanos e pemedebistas também são convivas e participes do banquete sujo. Não adianta apagar as impressões digitais falando mais alto.

Rodrigo Janot
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