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Chegou a hora de democratizar a mídia tradicional

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Redação

São Luís, MA. A Aldeia participa desde 2012 dos congressos do BlogProg que reúne ativistas digitais do País e do exterior. Subscrevemos a Carta de Salvador em 2012 e a Carta de São Paulo em 2014. Agora, nos preparamos para o Congresso de Democratização da Mídia em fevereiro do próximo ano.

Acompanhe o que será debatido conforme correio eletrônico do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. Aqui, no Maranhão, em breve um Centro de Estudos da Mídia Tradicional, inspirado no Barão, mas patrocinado pelo Duque de Itapapoco, aquele que venceu a maior batalha da segunda grande guerra, conforme explicado aqui.

Danielle Penha
Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé
11 3159-1585
contato@baraodeitarare.org.br
Acessem: www.baraodeitarare.org.br

Caros companheiros e caras companheiras,

A recente campanha eleitoral colocou a Democratização da Mídia no centro da agenda política do país. Ficou evidente, mais uma vez, que o sistema de comunicações no Brasil está muito longe de garantir o exercício da liberdade de expressão pelo conjunto da sociedade, assim como não oferece ambiente plural para o debate público, colocando em risco o próprio desenvolvimento da nossa democracia. Em Nota Pública, o FNDC reafirmou seu protagonismo na luta por um novo marco regulatório das comunicações, que garanta diversidade, pluralidade e que proteja os direitos humanos na mídia; que estruture um sistema público robusto de comunicação e assegure a universalização do acesso à banda larga de qualidade.

Lei da Mídia Democrática
Nesse sentido, a responsabilidade do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), suas entidades e seus comitês espalhados por todo o país, que já era grande antes das eleições, torna-se, agora, ainda maior. As reiteradas declarações da presidenta reeleita, Dilma Rousseff, de que pretende levar adianta a regulação econômica dos meios de comunicação, nos posiciona diante de uma conjuntura singular.

Assim como na campanha pela Reforma Política, não vamos conseguir superar a força dos oligopólios midiáticos sem muita mobilização e pressão popular. Por isso, convidamos entidades, coletivos e ativistas em todo o país a fortalecer nosso movimento e nossos comitês, debatendo com as campanhas que lutam pela Reforma Política uma maior aproximação e construção de agendas e estratégias comuns de mobilização e de luta. É preciso ocupar as ruas em torno de diversas iniciativas. Propomos um conjunto de atividades e pautas reivindicativas com as quais devemos nos envolver ao longo das próximas semanas e meses:
  • Retomar a campanha de coleta de assinaturas do Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) da Mídia Democrática, organizando atividades em todo o país nas próximas semanas/meses (debates, aulas públicas, escrachos, panfletagens, atos públicos), culminando com uma grande semana de mobilização, de08 a 14 de dezembro, quando completaremos 5 anos da realização da I Conferência Nacional pela Democratização da Comunicação (Confecom), e quando será lançada a coleta de apoio ao Projeto de Lei da Mídia Democrática pela internet;
  • Realização do II Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação, em fevereiro de 2015, em local a ser amplamente divulgado;
  • Atividades e iniciativas comuns com as campanhas que lutam pela Reforma Política, em particular pela campanha do 'Plebiscito Constituinte Exclusiva'.
Coordenação Executiva do FNDC
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