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A democracia no Brasil subjugou-se à ditadura dos anarquistas

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Audiência pública na Comissão de Direitos Humanos no Senado


Sebastião Caracas

Por acaso, ao ligar a televisão, vi que estava transmitindo uma audiência pública no canal do senado promovida pela comissão de direitos humanos quando esposas de militares das forças armadas se pronunciavam revoltadas com o estado de miséria, como falavam, estarem suas famílias, sem poderem educar os filhos, sem condições de pagar nem um aluguel para morar nos morros do Rio de Janeiro

Referiam-se aos seus maridos, em particular aos sargentos, segundo elas, recebem baixa remuneração mensal, tanto quanto os Médicos do exercito, comparando-se com o que é pago aos sargentos da polícia militar do Distrito Federal e aos médicos cubanos recentemente contratados. A disciplina do exército não lhes permite fazer greve e nem fazer reinvindicações.

Sebastião Caracas
Sebastião Caracas que mais cursos profissionalizantes
Houve um desfile de participantes com comentários veementes de que as forças armadas estão relegadas a um segundo plano, esquecidas, não sendo bem vistas pela presidência da república e nem pelo ministro da defesa.

Fiquei comovido, confesso, com os olhos úmidos de lágrimas, quando um sargento aposentado, pronunciando-se, declarou que a única coisa que lhe restava era ter uma bandeira nacional como teto depois de tantos anos servindo à Pátria.

A propósito, aposentei-me de direito há alguns anos e não de fato, com 35 anos de contribuição para fazer jus ao maior salário pago no país pelo INSS. Agora, o que recebo, felizmente, ainda é suficiente para pagar nosso plano de saúde e os remédios que eu e minha esposa tomamos por recomendação médica.

Trabalho há 71 anos, porque amo a vida e ao meu trabalho, que me dá independência e dignidade. Não sei onde estaria se não trabalhasse.

Estes fatos não deveriam ser comentados porque fogem ao tema proposto, mas servem como importante motivo para meditação.

Por quê a ditadura dos anarquistas?

Podemos perguntar inicialmente: Por que o Brasil que se diz uma democracia, um país justo, sério, igual para todos, desejoso de ser visto como nação do primeiro mundo, está se transformando em propriedade particular de alguns privilegiados?

De um lado, com o manto da legalidade estão aqueles que se beneficiam do que se arrecada, criando empregos bem remunerados para afilhados, recebendo altos salários e toda sorte de vantagens;

Do outro, estão pessoas espertas subtraindo parte dessa riqueza através de túneis invisíveis, sempre perdoados e inocentados.

Finalmente, crescem em dimensão geométrica os donos das ruas, impondo uma ditadura implacável, não reconhecida pelas autoridades – a ditadura da República dos Anarquistas, assustando a quem se aventurar sair dos seus esconderijos ou de suas cadeias particulares, muitas vezes cercadas de grades de ferro ou com seguranças.

Nas cidades, no interior desta nação, a intranquilidade é dominante. Um exército de assaltantes, de matadores, de traficantes de drogas, constituído de adultos e supostos menores de 13 a 18 anos, com requinte de crueldade, patrulham todos os espaços.

Cabe a pergunta: por que o menor brasileiro de 16 anos de idades só é capaz e tem momentos de lucidez quando vota?

O Brasil possui o mais perfeito sistema eleitoral do mundo que ocupa a mente dos políticos. Todos só pensam em ser eleitos, reeleitos, trocar de partidos. É o que se vê diariamente nos noticiários dos meios de comunicação. Por que não individualizam o que fazem?

Não sou contra os políticos. São necessários como guardiões da democracia, mas não deve ser somente isso. É importante que sejam patriotas, devotados a tudo aquilo que represente benefícios para o país, ao município, ao estado que o elegeu;

Acho que devem contribuir, com esforço, com trabalho e idealismo, verificando as necessidades existentes na área de educação, de saúde, de saneamento básico, de profissionalismo, incentivando o empreendedorismo, visando aumentar a oferta de empregos, para melhorar a qualidade de vida da população e não como oportunidade de desfrutar de facilidades pessoais;

Também, que se coloquem na posição de zelosos guardiões do dinheiro que se arrecada no país, não permitindo que seja empregado em coisas fúteis e sem fundamento. Os recursos devem retornar aos contribuintes em forma de benefícios públicos.

Gostaria de ver todos os políticos voltados para salvar nossos jovens da miséria e do mundo marginal, para serem cidadãos dignos, evitando os descaminhos que estamos presenciando, com um país descambando para a desordem.

Os jovens devem ser vistos como o futuro e a esperança de serem integrados ao esforço para se ter melhores índices de crescimento social e econômico.

Não sou contra a bolsa família e outros auxílios, supostamente distribuídos para acabar com a miséria. Acho que deveriam ter prazo de validade, vinculado à aprendizagem de alguma profissão, comprovada.

Da forma como é feita, só não enxerga quem não quer. Tem sido um criadouro de analfabetos e de malandragem, herança maldita que passa de pai para filho. Representa uma fabrica de eleitores para eleger e reeleger os presidentes da república, com influência nas pesquisas eleitorais.

Se forem suspensos os pagamentos dessas ajudas, em algum dia, teremos mais do que a metade da população do país, abaixo da linha da miséria ou de um novo e poderoso exercito de assaltantes. O trabalho, a profissionalização, enfim, é o único meio capaz de acabar com a pobreza e a miséria.

Nota do editor da Aldeia: Sebastião Caracas é empresário do setor hoteleiro em São Luís-MA.
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