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Justiça encerra Tribunal do Juri em Cidelândia

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Michael Mesquita, Portal da Justiça e CGJ

São Luís, MA. A 5ª Vara da Comarca de Açailândia encerrou na última quinta-feira (05), o mutirão de Sessões do Tribunal do Júri Popular, que levou ao banco dos réus um total de sete acusados, com um resultado de seis condenações e uma absolvição. Os júris da última semana ocorreram nos dias 02, 03, 04 e 05 de dezembro, em Cidelândia, termo judiciário de Açailândia.

Juri
Tribunal do Juri foi instalado em Cidelândia-MA
No dia 02 de dezembro foi levado a julgamento o acusado Deuzimar Duarte da Silva, lavrador de 36 anos, morador da Rua da Padaria, em Cidelândia. Ele estava sendo acusado da morte de Katiane Rodrigues de Sousa, com golpes de pedaço de madeira. De acordo com a denúncia o crime ocorreu em abril de 2011. Nesse júri, atuou na defesa o advogado Ígor Araujo de Arruda e a acusação ficou a cargo da promotora Sandra Fagundes Garcia. O acusado foi condenado em 18 anos e seis meses de reclusão em regime fechado, com direito de apelar em liberdade.

No julgamento do dia 03, o réu foi Antonio dos Santos Almeida, vulgo "Bé", lavrador de 36 anos, morador do povoado São Domingos, zona rural de Cidelândia. Ele foi condenado a três anos e cinco meses de reclusão, pena a ser cumprida em regime inicialmente aberto pela pratica de crime de homicídio contra a vítima Josué Alves Soares, com uma cadeirada na cabeça. Esse crime aconteceu em outubro de 2006.

A defesa promovida pelo advogado Ígor Araújo de Arruda levantou a tese de irresponsabilidade penal do acusado e/ou homicídio culposo em virtude do estado de embriaguez do denunciado. A acusação promovida pelo promotor Gleudson Malheiros Guimarães pediu a condenação pelo crime de lesão corporal seguida de morte, acatada pelo Conselho de Sentença.

No dia 04 de dezembro, o réu foi Sandro do Nascimento, auxiliar de serviços gerais de 26 anos. Segundo a denúncia o crime ocorreu em 29 de janeiro de 2011, por volta da 0h, no povoado São João do Andirobal, zona rural de Cidelândia onde, utilizando uma faca, Sandro assassinou a vítima Maurício da Conceição Oliveira. A acusação foi feita pela promotora Glauce Mara Lima Malheiros e a defesa promovida pelos defesores públicos Thiago Manoel Cavalcante Castro e Gabriel Eduardo Porfírio da Silva. Ao final da sessão o acusado foi condenado com pena definitiva de 12 anos e quatro meses em regime fechado sem o direito de apelar em liberdade.

Em 05 de dezembro, último julgamento da série, o réu foi Josafá Gonçalves Cavalcante também conhecido como "Josa" ou "Presa de Ouro". A sessão, que havia sido redesignada do dia 29 de novembro de 2013, condenou Josafá a 13 anos e 21 dias de prisão em regime fechado e sem o direito de apelar em liberdade. Ele estava sendo acusado da morte de Josialdo Feitosa. O acusado teve o auxílio de Manoel Messias Monteiro e Eliane Sousa Lima, conhecida pelo apelido de “baixinha”.

De acordo com a denúncia, o homicídio contou com a participação de Eliana, que teria atraído Josinaldo para dentro de um dos quartos do Bar do Itamar, localizado na Vila Ildemar, mesmo bar onde Eliane e Josafá costumavam passar as noites quando dormiam juntos. Ao entrar no quarto juntamente com Baixinha, a vítima foi surpreendida pela presença dos outros dois acusados, que o mataram sem chances de defesa, a golpes de faca.

Os três acusados deveriam estar sendo julgados juntos. Porém, recursos das defesas de Manoel Messias Monteiro e Eliane Sousa Lima, que estão recorrendo da decisão de pronúncia, ocasionou o desmembramento dos autos em relação a estes acusados, resultando no julgamento, em separado, de Josafá Gonçalves.
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