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Alta taxa de mortalidade infantil e baixa expectativa

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Maranhão da Gente

São Luís, MA - A avaliação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Maranhão revelou que a população do estado tem uma das menores expectativas de vida e um dos maiores índices de mortalidade infantil do país. No ranking dos estados, a taxa de mortalidade infantil do Maranhão que é de 28,3 mortes de crianças com idades menores do que 1 ano, em cada grupo de 1.000 nascidos, só é menor que a do estado de Alagoas que registrou 28,40 mortes de crianças com menos de 1 ano.

A mortalidade infantil é um problema social que ocorre em escala global, no entanto, as regiões pobres são as mais atingidas. Entre os principais motivos estão: a falta de assistência e de orientação às grávidas, a deficiência na assistência hospitalar aos recém-nascidos, a ausência de saneamento básico (desencadeando a contaminação de alimentos e de água, como também, outras doenças) e a desnutrição.

A expectativa de vida para os que sobrevivem à infância também não é das melhores no Maranhão. A probabilidade de envelhecimento no estado é a sétima pior do país, que carrega a marca de 6,02. A expectativa de vida no estado é de 68,7 para os homens e 72,7 para as mulheres.

Diferente da maioria dos outros estados da federação, as taxas estão melhorando timidamente no estado. A esperança dos maranhenses de chegarem à terceira idade em 1991 era 4,20, em 2000 passou para 4,88 e em 2010 atingiu o índice de 6,02. A taxa de mortalidade infantil no estado acompanhou a queda do restante do país, mas, mesmo assim, ainda apresenta dados preocupantes. Em 1991 a cada grupo de 1000 crianças que nasciam no estado, 81,97 não sobreviviam. Em 2000 esse número caiu para 46,53 e em 2010 para 28,03.
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