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Tumulto durante o interrogatório de acusados de estuprar e matar Tayná

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Joyce Hasselmann

Curitiba, PR - O interrogatório dos quatro acusados de estuprar e matar a menina Tayná, em Colombo-PR, que acontecia agora na Secretaria de Segurança Pública do Paraná foi transformado em um verdadeiro circo: houve gritaria, bate boca e troca de acusações, tudo protagonizado por quem, teoricamente deveria querer a verdade.

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O advogado do dono do parque, junto com o próprio cliente, e, estranhamente, o advogado dos quatro acusados, ao invés de defender os presos, que podem ser inocentes, armaram a confusão. Eles resolveram tumultuar o interrogatório que estava acontecendo durante a tarde, com a presença inclusive de integrantes da OAB e com câmeras gravando tudo, para não haver qualquer risco aos 4 presos. O advogado dos presos chegou a subscrever o caso para o advogado do dono do parque que, ao que tudo indica, não está muito interessado em descobrir a verdade.

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O tumulto prejudicou os quatro homens que estão presos e que poderiam sair dali inocentados depois do depoimento. Os advogados em uma jogada ensaiada pareciam querer mais uma vez jogar a responsabilidade nos quatro homens que, torturados, confessaram os crimes de estupro (que comprovadamente não aconteceu) e homicídio.

O caso teve uma reviravolta depois que essa colunista e blogueira vazou o laudo que mostra que o sêmen encontrado na roupa íntima de Tayná não era de nenhum dos quatro suspeitos. O que derrubou a tese do estupro.

As grandes perguntas são:
1- Por que o dono do parque e seu advogado resolveram tumultuar o processo que poderia culminar na liberdade imediata dos quatro?

2- Por que o advogado dos quatro acusados ainda não pediu os habeas corpus de seus clientes, uma vez que já foi comprovado que não houve o estupro e que a confissão dos crimes aconteceu sob tortura?

Pode ter certeza que o caso Tayná sofrerá uma reviravolta e que o assassino da menina, ao que tudo indica está em liberdade.
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