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Caso Tayná: quatro torturados pela polícia estão em liberdade

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Joice Hasselmann

Curitiba, PR - Os quatro homens torturados pela polícia para confessar os crimes de estupro e morte da menina Tayná, em Colombo-PR, acabam de ser soltos. Antes de ganhar a liberdade, os rapazes saíram da Casa de Custódia, por volta das 18h45 e estão neste momento na sede do Gaeco, onde prestam novo depoimento e devem decidir se querem integrar o Programa de Proteção a Testemunhas.

O novo advogado dos rapazes já tinha buscado, por volta das 15h30, os pertences dos acusados.

Caso Tayná
Inocentes, foram torturados para confessar crime
Delegado do COPE é reconhecido
O Delegado do COPE, Amarildo Antunes, foi reconhecido agora há pouco por um dos presos do caso Tayná como um dos torturadores. O reconhecimento foi feito na presença de integrantes da Corregedoria da Polícia Civil e da OAB-PR. Segundo o preso, o delegado teria sido o autor de torturas físicas e psicológicas, incluindo humilhações e choques, nos quatro presos acusados do estupro e morte da menina que confessaram o crime mediante tortura.

Gaeco pede prisão de 15 no caso Tayná
O Secretário de Segurança Pública, Cid Vasques, disse em entrevista exclusiva ao Blogdajoice.com que um inquérito já apura a participação de delegados e policiais nas barbáries que foram praticadas contra os quatro homens presos.

Direto da Aldeia publicou sobre o Caso Tayná
A morte de Tayná, a tortura e a imprensa
Tumulto durante o interrogatório de acusados de estuprar e matar Tayná

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) pediu agora pouco a prisão de 15 pessoas envolvidas na tortura dos quatro homens presos que confessaram o crime de estupro e morte da menina Tayná. Os presos foram submetidos a torturas físicas e psicológicas e todo o tipo de humilhação e barbárie. A maioria dos pedidos de prisão são contra policiais, incluindo um da delegado da Delegacia do Alto Maracanã, Silvan Rodney Pereira. As informações foram confirmadas pelo coordenador do Gaeco, Leonir Batitsi.

O Gaeco também pediu o afastamento de nove pessoas de suas funções.
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