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EuronewsLisboa, Portugal - Um dia de luto transformado num novo dia de revolta no Egito contra o derrube do presidente Mohamed Morsi pelo exército.
Milhares de apoiantes do chefe de estado regressaram às ruas esta terça-feira, no mesmo dia em que se realizam os funerais dos 42 manifestantes mortos durante os confrontos de ontem.
Um protesto sob alta tensão depois da irmandade muçulmana ter rejeitado a proposta do governo interino de convocar eleições antecipadas até 2014 e de convocar um referendo para aprovar uma nova constituição.
Um apoiante de Morsi afirma, “nós não vamos aceitar uma nova constituição. Ninguém votou no novo presidente Adly Mansour, a sua tomada de posse é ilegítima, assim como todas as decisões que anunciou até agora”.
O exército e a irmandade muçulmana continuam a trocar acusações sobre a responsabilidade dos 51 mortos e mais de 400 feridos durante o protesto pró-Morsi de segunda-feira, no Cairo.
O exército divulgou estas imagens de homens armados que disparam contra os militares.
Os islamitas moderados, divulgaram por seu lado vídeos que mostram atiradores furtivos, supostamente do exército, que disparam contra os manifestantes.
O governo “golpista” tenta agora obter o apoio da segunda formação islamita egípcia Al-Nour à nomeação de um presidente provisório. O partido que tinha abandonado as negociações ontem depois de ter apoiado a queda de Morsi, poderia apoiar a escolha do ex-ministro das Finanças Samir Radwan, depois de ter rejeitado o nome do nobel da paz Mohamed El Baradei.
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