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Manifestações acontecem hoje por todo o País. Em Imperatriz, a segunda maior cidade do Maranhão, conforme informa o presidente local do PDT, Jean Carlo, a empresa Viação Branca do Leste (VBL) retirou os ônibus de circulação desde às 15h.
Transporte e outros temas
elEconomista
O movimento que começou contestando o preços do transporte público conseguiu reverter o aumento das tarifas em diversas cidades do Brasil. Ontem as administrações da capital carioca e paulista voltaram atrás e revogaram o reajuste de R$ 0,20 das passagens de trens, ônibus e metrô. Como a mobilização nacional mudou de caráter e não trata apenas da questão do transporte, mais de 80 atos estão programados para acontecer nesta quinta-feira (20), segundo levantamento do jornal Folha de S.Paulo.
Em São Paulo os líderes Movimento Passe Livre (MPL) declararam ontem (19), que a manifestação programada para hoje está mantida. No Facebook cerca de 183 mil pessoas haviam confirmado presença no ato que acontecerá na praça do ciclista (Avenida Paulista), a partir das 17h. Na segunda-feira (17) o movimento conseguiu levar 65 mil pessoas para as ruas da cidade.
A organização do MPL justificou a mobilização informando que: "O ato desta quinta-feira se mantém. Além de comemorar a vitória popular, sairemos às ruas em solidariedade às lutas das demais cidades do país e em apoio a todos os companheiros presos, detidos e processados durante os atos contra o aumento, contra a criminalização do movimento".
No Rio de Janeiro, onde a tarifa também caiu de R$ 2,95 para R$ 2,75, um novo protesto deve ocorrer no centro da idade, nas mesmas ruas onde na última segunda-feira (17), marcharam cerca de 100 mil pessoas. Comércios, agências bancárias e o Palácio Guanabara, sede do governo do estado, colocaram proteção na fachada para prevenir depredações.
Atos estão programados em todas as outras capitais do Brasil e, assim como acontece em São Paulo e no Rio de Janeiro, cidades como Cuiabá, Recife e João Pessoa, Porto Alegre, que já anunciaram a redução das tarifas dos transportes ao longo da semana mantiveram a agenda de protestos.
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