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Frederico LuizO conceito de maioria silenciosa e minoria barulhenta parece se aplicar ao País neste momento. No entanto, entre a minoria barulhenta que sai às ruas do Brasil na atualidade há uma profusão de forças ‘nunca vista na história deste país’.
Esquerda, centro e direita tentam a todo custo a hegemonia da ação de massas que surgiu a partir do Movimento Passe Livre que começou contra o aumento de 20 centavos no preço das passagens de transporte coletivo urbano em São Paulo.
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| Favelas nos países desenvolvidos, como esta da Espanha, fruto das manifestações que retornaram com a direita ao poder. Sim, as mudanças podem acontecer para pior, pois o que importa é a correlação de forças em vez da intenção |
No entanto, os líderes do centro e da esquerda estão atentos. Nada mais lógico. A grande questão é definir em qual momento haverá o contraponto.
Doce ilusão avaliar que a emergente Classe C e a Classe D que recebe o bolsa-família estão a disposição de Lula, Dilma e aliados. No inconsciente, elas podem até já estarem ‘ganhas’.
Ou seja, na prática, a situação de instabilidade institucional do Brasil é clara. Para Arnaldo Jabor condenar o movimento de forma virulenta e dois dias depois ‘pedir desculpas’ é porque ‘um espectro ronda o Brasil’.
Basta ver a diferença de cobertura. Da Rede Record com a Rede Globo. Uma boa guerra midiática. A primeira na defesa das conquistas e a segunda tentando o golpe contra a presidenta Dilma.
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