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Renato DionísioOntem, na cidade de Chapadinha, que no sábado receberá Flavio para o encontro que será realizado pelo PDT, no Aldeota Clube, viveu um raro momento da política de nosso Estado.
Por indicação do vereador pedetista Nonato Baleco, aquela corte votava o projeto de resolução que concede o título honorífico de cidadão chapadinhense ao ex- juiz e atual postulante ao cargo de Governador do Estado, apoiado, decididamente, pelo partido do vereador.
O que em outras ocasiões deveria ter passado sem ruídos, neste caso, quase tira da rota o governo itinerante.
Explico, segundo fontes, a Governadora estava hospedada em frente à Câmara e dali, mobilizou os Deputados Magno Bacelar e Fabio Braga, além da Prefeita Belezinha, para impedirem a ferro e fogo a aprovação de tão singela comenda.
Escaramuças e artimanhas tentadas mostram-se impotentes e por seis votos a favor e três contrários, o pleito foi aprovado. Ainda tiveram duas abstenções.
Que lições tirar deste episódio? Que caminhos apontam esta insubordinação?
O gesto transmite um recado de que o Governo pode até manter em sua base as grandes e tradicionais lideranças, pela força do dinheiro, dos convênios, do arrocho ou da chantagem, o povo não!
E na eleição que velozmente se avizinha, os vereadores e o populacho agirão assim: livres.
O bom de tudo nesta pré-campanha é a certeza de que alguma parte dos recursos, tomados por empréstimo, chegará em função do temor a sua destinação. Não sendo assim, adeus o sonho dos leões.
Este gesto, com certeza, anuncia o início de um tempo de esperanças. Que continue assombrando, Flávio Dino.
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