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Cecília Bizzotto: assassinos confessam crime

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G1 e Sindeporminas

Os suspeitos de matar a atriz Cecília Bizzotto, Gleisson Martins Horácio, de 28 anos, e Luiz Henrique da Silva Paulino, de 20, confessaram o crime em audiência de instrução e julgamento realizada nesta segunda-feira (25), no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Cecília tinha 32 anos quando foi morta na madrugada do dia 7 de outubro de 2012, dentro de sua casa, no bairro Santa Lúcia, na Região Centro-Sul da capital mineira. No momento do crime, a atriz estava com seu irmão e a namorada dele.

Cecília Bizzotto
Cecília atuava como professora de teatro
Em outubro de 2012, quando os dois suspeitos foram presos, eles já haviam confirmado a autoria do crime para a Polícia Civil. A Justiça informou que o outro envolvido, Cleber Eduardo da Silva, negou sua participação. Entretanto, segundo o TJMG, Luiz Henrique da Silva confirmou a co-autoria de Cleber. Os três são acusados de latrocínio.

Na audiência, que durou cerca de seis horas, três testemunhas foram ouvidas, além das duas outras vítimas, o irmão de Cecília Bizzotto e a namorada dele. Das 16 testemunhas arroladas, 13 foram dispensadas. Passada a fase de instrução, o julgamento segue para as alegações finais, que devem ocorrer após um prazo para as partes analisarem o inquérito, conforme informou o TJMG.

O crime
Cecília Bizzotto foi morta em 7 de outubro, após homens armados invadirem a casa dela, no bairro Santa Lúcia. De acordo com a Polícia Militar (PM), por volta da 1h, a atriz, o irmão e a cunhada chegavam ao imóvel, quando foram abordados e rendidos por dois homens armados. Outro homem ficou do lado de fora dando cobertura ao roubo.

Os suspeitos levaram a atriz e mais uma pessoa para dentro da casa para procurar dinheiro e joias. Um dos três assaltantes atirou, quando percebeu que Cecília havia ligado para a polícia.

Em um loft, anexo ao imóvel, os policiais encontraram o corpo da atriz em cima de um sofá, com marcas de sangue. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, e o médico que atendeu a ocorrência atestou a morte da vítima, que levou um tiro no peito e uma coronhada. A PM afirmou que as testemunhas disseram que ouviram dois tiros.

Na fuga, os ladrões deixaram para trás os objetos de valor recolhidos, mas roubaram celulares e as chaves de um carro.
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