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Foi torturada com ferro em brasa e depois queimada ainda viva numa pilha de pneus

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Expresso

Lisboa, Portugal - Uma jovem mãe acusada de 'bruxaria' foi despida, encharcada de gasolina e queimada viva diante de uma multidão, incluindo crianças, na Papua Nova Guiné, relata a imprensa local.

A mulher, identificada como Kepari Leniata, de 20 anos, pelo jornal "The National", foi torturada com ferro em brasa, amarrada e queimada viva com uma pilha de lixo coberta com pneus.


De acordo com o "Post-Courier", a mulher foi queimada viva pelos moradores, que a acusaram de ter matado um menino de seis anos através de 'bruxaria', num ato que decorreu na quarta-feira na cidade de Mount Hagen, que a polícia não conseguiu impedir.

Segundo os jornais, que publicaram imagens na capa, a mulher admitiu ter matado o menino, que sucumbiu depois de ter sido hospitalizado com dores no estômago e no peito na terça-feira.

As autoridades garantiram estar a investigar o caso.

Existe uma crença generalizada na feitiçaria na Papua Nova Guiné, onde muitas pessoas não aceitam as causas naturais como explicação para o azar, doença, acidentes ou morte.

Em 1971, o país avançou para a criminalização daquela prática. Contudo, a comissão de reforma legislativa propôs recentemente uma revogação, na sequência de um aumento do número de ataques contra pessoas que acreditam terem sido alvo de 'magia negra'.

Localize a Papua e Mount Hagen

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