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Auditório Neiva Moreira homenageará jornalista e político

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Gabinete Rubens Júnior

São Luís, MA - “O Maranhão precisa resgatar o nome dos grandes homens da política e da imprensa”, com essa frase o deputado estadual Rubens Pereira Jr. iniciou o seu discurso sobre a trajetória do político e jornalista José Guimarães Neiva Moreira, nome sugerido para o novo prédio de Comunicação Social da Assembleia Legislativa.

Neiva Moreira nasceu em Nova Iorque-MA em 10 de outubro de 1917
O deputado Rubens Jr. encaminhou projeto de resolução que sugere o nome “Jornalista Neiva Moreira” para o prédio de Comunicação da Assembleia Legislativa. Em seu discurso, Rubens Jr. declinou de sua proposta inicial por entender a importância que o nome do prédio da Comunicação da Assembleia seja institucional, levando em conta os inúmeros comunicadores que atuaram nos diversos veículos de comunicação do estado.

Direto da Aldeia publicou sobre Neiva Moreira
Muito obrigado, Neiva Moreira
Neiva e o jornalismo como compromisso político

“Acatamos a proposta da mesa diretora para que o auditório do prédio preste homenagem ao grande jornalista e político do Maranhão, Neiva Moreira”, afirmou o deputado Rubens Jr. Pela projeto de resolução, o Sistema de Comunicação será denominado “Complexo de Rádio e TV Assembleia Legislativa do Maranhão” abrigando os núcleos: “Radialista Tony Castro”, “Radialista Denny Cabral”, “Jornalista Décio Sá”, “Jornalista Coelho Neto” e “Auditório Deputado Neiva Moreira”.

Novo prédio da Assembleia do Maranhão pode levar o nome de Neiva Moreira em auditório
Neiva Moreira - Deputado estadual pelo PSP (1951 a 1955) e federal, pelo mesmo partido, de 1955 a 1964, Neiva foi um dos fundadores do Partido Democrático Trabalhista (PDT) no Maranhão, após aderir à Carta de Lisboa, de 17 de junho de 1979, o documento oficial de fundação do partido, idealizado por Leonel Brizola. Deputado Estadual e líder da bancada oposicionista na Assembléia Legislativa, Neiva Moreira foi um dos líderes da “Greve de 51” que mobilizou todas as camadas sociais e se firmou como o principal movimento de massas do estado no século XX.

Como jornalista, além de fundar a revista Cadernos do Terceiro Mundo, Neiva trabalhou como repórter no jornal O Pacotilha e foi dono do Diário do Povo, ambos de São Luís. No Rio de Janeiro, foi repórter dos jornais Diário de Notícias, Diário da Noite, O Jornal e revista Cruzeiro. Ainda no Rio de Janeiro colaborou em A Vanguarda, O Semanário e fundou O Panfleto. Cassado e preso pelos militares, no golpe de 1964, Neiva Moreira é membro da Academia Maranhense de Letras, ocupando a cadeira de número 16.
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