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Frederico Luiz, Redação da AldeiaImperatriz, MA - O ano é 1988, praticamente, 15 anos pois o fato aconteceu no fim do mês de maio. O então deputado estadual Raimundo Cabeludo lançou pela primeira vez no plenário, o discurso em áudio-visual.
Orientado por seu padrinho político, o saudoso Luís Rocha, pai do vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha, o jovem e aguerrido deputado tocantino gravou cenas das casas do Conjunto Vitória em Imperatriz.
Raimundo Cabeludo, úncio a usar áudio-visual no plenário da ALMA |
De posse de um "moderno" controle remoto, Raimundo Cabeludo, que é dono do Sistema Nativa de Comunicação com empresas de rádio e TV em Imperatriz e Parauapebas-PA mostrou que havia paredes que cabiam o braço inteiro, atravessando da parte externa da casa para a sala.
Uma imagem, sabe, vale mais do que mil palavras, mesmo que fossem nas aposentadas fitas VHS. O discurso causou imensa repercussão. Na saída, quando Cabeludo voltava para sua cadeira no plenário, César disprou um sonoro: Moleque!
O ofendido não fez de rogado, deu meia volta e disparou um direto de direita que tinha como destino a boca de César Teixeira. Ao lado, o então deputado José Gerardo conseguiu desviar. Logo em seguida, Cabeludo sacou o seu revólver calibre 38 e foi quando a turma do deixa-disso conseguiu abafar a ira do parlamentar que depois se tornaria prefeito de João Lisboa-MA (12km de Imoeratriz).
No fim do ano, numa festa em homenagem ao cônsul do Líbano, os dois fizeram as pazes com a intervenção do então presidente da Assembleia, Ricardo Murad.
Ah! No mesmo dia do famoso discurso, o presidente da Assembleia do Maranhão proibiu o uso de áudio-visual nos discursos em plenário.
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