-->

Polícia põe fim a início de rebelião provocada por falta d'água

Publicidade
O Progresso

Imperatriz, MA - Policiais militares foram acionados no fim da noite dessa sexta-feira (14) para dar apoio aos poucos agentes penitenciários que vigiam os mais de noventa presos que atualmente povoam as sete celas da Delegacia Regional de Imperatriz. Motivo: uma rebelião que teria sido motivada pela falta d’água, que deixou toda a cidade de Imperatriz sem o precioso líquido por quase 24 horas.

Os detentos se rebelaram e batiam nas grades das celas, fazendo um grande barulho, e ameaçavam uma fuga em massa caso não fosse prontamente restabelecido o abastecimento de água nas celas. Eles não sabiam que estava faltando água em toda a cidade.

Os policiais militares do Grupamento de Operações Especiais (GOE), Força Tática (FT) e Tropa de Choque deram total apoio aos agentes penitenciários que obrigaram os detentos a saírem dos portões, os quais balançavam com a finalidade de que fossem arrancados para que saíssem para o local de banho de sol e, em seguida, a fuga em massa.

Com a presença dos policiais militares, os detentos recuaram, ocasião em que foram comunicados que estava faltando água em toda a cidade e que um caminhão pipa seria disponibilizado na manhã desse sábado (15) caso a água não tivesse sido restabelecida. A água voltou às torneiras na madrugada de ontem.
Alerta

Os agentes penitenciários da Delegacia Regional de Imperatriz estão em alerta geral em função de que nesta época do ano aumenta o perigo de rebeliões e fugas em presídios.

As revistas nas celas estão sendo feitas praticamente todos os dias para que sejam evitadas tramas de fugas e rebeliões. Tudo que é levado por familiares em dias de visita está sendo monitorado para que serras ou outro material contundente não deem entrada nas celas, bem como celulares e droga.

Ontem pela manhã, diante do quadro apresentado durante o fim da noite de sexta-feira, o delegado regional Assis Ramos tomou uma série de medidas para que sejam colocadas em prática na Regional em função dos constantes problemas com a superlotação das celas.
Advertisemen