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Uma rosa na mão e o punhal na outra: PDT de São Luís se prepara para 2014, Convenção foi ontem, Weverton é o presidente do diretório

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Frederico Luiz

O vitorioso técnico de futebol americano, Paul Bear Bryant (1913-1983) costumava repetir: "Para que haja um vencedor, o time deve ter um sentimento de unidade; cada jogador deve colocar o time acima da glória pessoal". O PDT de São Luís-MA, nesta sexta-feira, 30, deu uma demonstração que pretende ser uma agremiação vencedora.

Sem quaisquer vaidade e glória pessoal, Weverton Rocha, Julião Amin, Aziz (Pai e Filho), Júlio França, Ivaldo Rodrigues entre tantos outros, no caso, 270 delegados, montaram uma chapa única para o novo diretório trabalhista.

Antes, na quarta-feira, 26, nove zonais pedetistas mostraram que existe vida no PDT do Maranhão após a lamentável perda do seu líder e timoneiro, Jackson Lago (1934 – 2011).


Responsável pela primeira revolução socialista vitoriosa do século passado, articulador por excelência, reconhecido até pelos adversários, Vladimir Ilyitch Uliánov (1870-1824) , mais conhecido como Lenin guardava um ensinamento que a luta diária o ensinou e ele resumiu: A organização serve à política.

Ou seja, a unidade precisa de uma proposta política clara e que une a todos. No caso do PDT da capital, todos estão conscientes que a eleição de 2014 passa por eleger o atual presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB) para o governo do Maranhão.

Ele fez de uma pequenina dissidência, a maior agremiação comunista brasileira, João Amazonas (1912-2002) jamais perdeu uma oportunidade de explicar da necessidade de “ampliar radicalizando e radicalizar ampliando, ou seja, trabalhar em frentes únicas. Mas, com um claro objetivo central a ser derrotado”.

Desde a oposição conservadora até o que se convencionou classificar de extrema esquerda, é preciso ter claro que tanto um quanto outro podem contribuir de uma forma ou de outra para a derrota dos tentáculos que desde 1965 aprisionam o Maranhão, sentenciado à pobreza extrema e a indicadores sociais sofríveis.



Weverton Rocha, suplente de deputado federal que assume a vaga do prefeito eleito de São Luís, o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior e que foi eleito ontem para a presidência do diretório municipal do PDT parece seguir os três teoremas, de Paul Bear Bryant, Lenin e João Amazonas.

Afinal, quem está contra a convenção realizada ontem, na verdade, ou defende candidatura própria do PDT para negociar um improvável segundo turno ou quer a adesão pura e simples ao clã Sarney. No entanto, mascaram estas duas teses impopulares e se agarram em intermináveis questões de organização ou nos ataques de setores da mídia.

São os mesmos que tem vergonha de apoiar o governo da presidenta Dilma. Que preferem a volta dos tucanos ao Palácio do Planalto ou mesmo caminham pela improvável terceira via da ex-senadora Marina Silva. Terceira via com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para os adversários do atual diretório municipal do PDT da capital, nem pensar. Preferem ir a Porto Alegre e tchau.

O PDT de São Luís está pronto para acabar com a divisão e deu demonstrações claras no último dia de novembro. Com discussão política, e a manutenção da aliança com os comunistas, socialistas e trabalhistas cristão, o partido somente tende a crescer tanto na capital quanto nas demais cidades que enxergam o farol da libertação.
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