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Profissionais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) recolhem, na tarde deste sábado (15), mais material das lojas NA Intimidade, no Interior pernambucano, suspeitas de vender lençóis e fronhas de lixo hospitalar proveniente dos EUA.Segundo contêiner com lixo hospitalar foi apreendido no Porto de Suape |
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Parte do material já foi recolhido ontem, no entanto, as agências irão apreender mais produtos têxteis para análise no Instituto de Criminalística (IC).
O diretor da Apevisa, Jaime Brito, comunicou que todo o material vai ser periciado. "Não podemos afirmar, neste momento, que as manchas são de sangue, ferrugem ou outra coisa. Precisamos realizar um perícia para ter certeza". Ele afirmou que o estabelecimento sofreu uma interdição cautelar. O prazo para a empresa apresentar a defesa é de 90 dias.
Mais Lixo
A Receita Federal informou, na manhã dessa sexta-feira, que outros 14 contêineres, provavelmente carregados de lixo hospitalar norte-americano, vão chegar ao Porto de Suape, no município do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife.
"Sabemos que a carga foi importada pela mesma empresa de Santa Cruz do Capibaribe. Só vamos ter a certeza de que se trata de lixo hospitalar quando os contêineres forem abertos, mas é muito provável que seja", afirmou Carlos Eduardo Oliveira, inspetor-chefe da Receita Federal em Suape. Só na segunda-feira, a Receita Federal vai saber a data exata que esta nova carga chega ao Brasil.
Entenda o caso
O primeiro contêiner com lixo hospitalar norte-americano foi descoberto pela Receita Federal na terça-feira. Um dia depois, um novo contêiner, com carga semelhante e exportado e importado pelas mesmas empresas, foi detectado. Todo o material foi inspecionado e lacrado. A Justiça brasileira vai decidir se a carga será incinerada ou se retornará aos EUA.
Fontes: NE 10, Jornal do Commercio e TV Jornal
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