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Comissão eleitoral termina apuração, mas Justiça terá a última palavra

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A Comissão Eleitoral da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) confirmou o recebimento da decisão da desembargadora Maria da Graça Duarte, suspendendo a decisão da colega desembargadora Nelma Sarney e impugnando a candidatura à reeleição do atual reitor da universidade, José Augusto Oliveira. Pela decisão, ele está novamente fora do páreo, como fora decidido anteriormente pela juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública, Luzia Nepomucena, através de medida liminar.

A Comissão passou todo o dia de ontem coordenando a apuração dos votos, e até o fim da tarde ainda recebia mais urnas para serem apuradas. O resultado das eleições estava previsto para a partir da meia-noite, entre ontem e hoje.

O presidente da Comissão Eleitoral, professor Nordman Barbosa, explicou, em entrevista a O Imparcial que, mesmo com a nova impugnação da candidatura do reitor, os votos direcionados a ele foram contados normalmente como os outros, visto que a decisão da desembargadora Maria da Graça não impede a contagem dos votos. Só então com o fim da apuração é que a comissão, através de sua assessoria jurídica, enviará um relatório explicando a situação da eleição para a juíza Luzia Nepomuceno. Através desse relatório, o caso do atual reitor será julgado e decidido pela validação ou não da reeleição.

Questionado sobre a possibilidade de demora no julgamento do caso, Barbosa explicou que acredita firmemente que a decisão judicial sairá antes da chegada da lista tríplice, contendo os três candidatos mais votados, às mãos da governadora Roseana Sarney (PMDB). Ela é a responsável por decidir qual dos três ocupará a cadeira da reitoria e vice-reitoria da universidade. A Comissão Eleitoral tem um prazo de 36h, a partir do fim da eleição, para divulgar os resultados e enviá-los ao Conselho Universitário da Uema. A partir disso, o conselho tem mais 72h para formular a lista tríplice para ser enviado à governadora.

“Vamos primeiro contabilizar os votos todos. Só depois disso, vamos nos reunir com a assessoria jurídica para dar uma resposta à juíza sobre a situação da reeleição. Ninguém [da Comissão] tem vontade de favorecer um ou outro candidato, por isso deixamos a decisão a cargo da Justiça”. Sobre a possibilidade da anulação das eleições, o presidente da Comissão julgou remota. Segundo ele, apenas em casos de fraudes comprovadas ou de pedidos de anulação por parte das chapas, julgados pela própria comissão.

Fonte: Central de Notícias - Com informações de O Imparcial
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