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Isadora Barbosa

Isadora Barbosa Alves é estudante de jornalismo e atua na área de comunicação há quatro anos. Desde pequena sempre gostou de ler, escrever textos dramáticos e sempre foi apaixonada por literatura e língua portuguesa.

Começou a carreira em 2009 como redatora, editora de texto e colunista de um jornal impresso. Em 2010 trabalhou como repórter, editora e produtora na TV Eldorado, afiliada à Rsporte Interativo) e no mesmo ano seguiu para o rádio. Em 2011 foi editora de texto em uma revista social. Em 2013 trabalhou na prefeitura de Santa Inês.

A jornalista que se diz uma eterna sonhadora se autodefine desta forma:

"Tenho a sensibilidade do amor e também todas as dificuldades de um ser humano. Não tenho a pretensão de ser perfeita e nem a prepotência de querer estar além do que posso. Tenho, contudo, a humildade de conhecer meus limites e de saber aonde quero e posso chegar."

quarta-feira, 2 de abril de 2014


Um presídio chamado alma


Alguém aí já se sentiu preso? Ou já esteve em uma prisão? Eu já estive, talvez até ainda esteja, mas não estou falando das prisões reais. Existem prisões muito piores e nós estamos o tempo todo dentro delas. A prisão que é o medo; a prisão da raiva, que te deixa cega. A prisão da vítima, que te faz se sentir um lixo, morrendo de pena de si mesma, enfim, as prisões psicológicas que são as mais cruéis.

Prisão da Alma
Uma vez li que você pode aprisionar um homem, mas não pode aprisionar sua mente. Será? Não acredito nisso. Cada vez que uma mulher linda, numa capa de revista te fuzila com seus quadris estreitos e pele de pêssego, ela está te aprisionando. É como uma sereia: ela te encanta para te levar com ela e está presa, no fundo do mar da vaidade infinita. E lá vai você gastar os tubos com academia, botox, maquiagem, batom, perfume, para se sentir, parecer ou achar ser um pouco mais bela e mais digna do mundo.

Cada vez que você se compara a alguém, está se afundando numa prisão suja e mal cheirosa. Cada vez que se coloca como alguém que é menos, está dizendo a si mesmo que "não, você não pode". Você não pode sair da lama. Você não é digno do sucesso, não é como "aquele cara" ou "aquela mulher". Não tem o que eles têm. Não é o que eles são. O nome disso é a prisão da inveja.

Leia também outros ensaios de Isadora Barbosa:
Cada um de nós compõe sua própria história
A imperfeita busca pela perfeição
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"‏

E tem a prisão domiciliar. Aquela que prende você em casa sem a menor vontade de fazer nada da sua vida, justamente porque se comparou, invejou, se envaideceu demais para sair para a vida e ser quem você é. Tem os parentes, os pais, os filhos, o cônjuge que está lá, o tempo todo te olhando, te julgando, te dizendo que você é, no fundo, uma grande porcaria. E você lá, na prisão de culpar os outros. Sou assim porque a minha mãe não me ama; sou assado porque meu pai não me apoia; sou esquisita porque não gosto de ver a juventude se acabando na vulgaridade ou não escuto forró nem swingueira...

Liberdade, então, o que é? É ser você, do jeitinho que você é, e aceitar isso. Mas isso é complicado! Neste caso, é mais fácil se manter na prisão. Conhecem a história dos prisioneiros que passam tanto tempo no presídio que, quando saem, a primeira coisa que fazem é cometer um crime para voltar para lá? A prisão é confortável! A prisão você conhece, é sua amiga e companheira de velha data. Ela te alimenta, ela te conforta, ela te faz sentir alguém, alguma coisa, mesmo que ruim. Lá fora, ser livre é muito perigoso.

Na liberdade você precisa ser totalmente, completamente, absolutamente responsável por si mesmo. Lá fora é o mundo cão. Lá fora é você por você mesmo, não tem amigo, não tem ajuda, não tem nada. Só a sua liberdade, as suas reais escolhas e você dentro de você.

E lá fora é confortável? Lá fora é a real e verdadeira paz. Mas é preciso se libertar, primeiro lá dentro, de tudo o que te incomoda: da vítima, do carcereiro, de todas as suas amarras psicológicas, dos "eu não posso", "a culpa é dela", "eu não tenho nada com isso", "eu não tenho culpa de nada"... É preciso parar de perseguir-se para começar a acolher-se. É preciso ser livre, antes de tudo, da sua própria verdade e da sua mente. E depois disso, só depois disso, você poderá dizer que sabe perdoar as pessoas e o mundo. Antes de isso acontecer, tudo o que você disser é mentira!

sábado, 15 de março de 2014


Cada um de nós compõe sua própria história


Isadora Barbosa Alves
Isadora Barbosa escreve texto de auto-ajuda para leitor da Aldeia
Isadora Barbosa

Nos últimos tempos, o que mais tenho ouvido das pessoas é que mudei. Concordo com elas. Mudei sim. Talvez não tenha sido algo positivo para algumas pessoas, mas certamente foi para mim.

O meu lado bobo, emotivo, pouco racional e que se ganho, doava-se com a maior facilidade deve fazer falta, mas tive de mudar. A vida me obrigou a desistir do meu lado mais angelical, as pessoas me obrigaram a abandonar o gosto doce que eu trazia comigo para todo canto que me propunha a ir.

Tive de mudar por mim, porque algumas pessoas e coisas deixaram de valer à pena. Acontece. O papel de mocinha não estava me caindo bem e acabou por ficar impossível contar os travesseiros inundados que tive de jogar fora.

Acontece que quando se engole muito do que te oferecem você acaba aprendendo a diferenciar o bom do ruim. Algumas vezes, por pura consideração e falta de amor próprio, você até aceita o bolo solado e o café aguado daquele velho amigo, mas tem dias que a dor no estômago é tão forte que você acaba tendo de aprender a dizer não.

E eu aprendi, depois de tantos tropeços, eu finalmente aprendi.

Aprendi que se uma dor causada não vale o bem que se tem em troca, melhor desfazer-se do sentimento que existe. Algumas cicatrizes coçam, doem, principalmente se faz frio, mas algumas feridas abertas são capazes de infecções quase incuráveis.

Estou mais analítica. Não dou o braço a torcer por qualquer coisa, nem ando por aí discutindo a minha razão e a dos outros e, se choro hoje, é para não esquecer de seguir em frente no dia seguinte. Os olhos inchados não caem bem na frente do espelho e de outras pessoas.

Estou mesmo é cuidando de mim e dos que me querem bem. Digo sempre ao Zé que se alguma coisa aprendi na vida, foi a não tentar anestesiar feridas emocionais com pequenas mentiras. O efeito colateral é tão agressivo que causa nódulo na alma.

Algumas pessoas são como ervas daninhas. Nascem no momento mais inoportuno e ganham espaço, cor, vida a custo de nossa felicidade. E como grandes amantes da ilusão, aceitamos bofetadas acreditando serem flores. Nossa natureza é tão esperançosa que sempre crê em segundas chances, na possibilidade de uma mudança repentina numa história que já veio com prazo de validade. Nossa natureza é tão apaixonada que se comove com simples palavras meticulosamente ensaiadas na frente do espelho. Palavras que parecem traduzir o desejo mais íntimo do ser humano, esse ser abobalhado e encantado com o amor, com a possibilidade do amor, caindo no conto do vigário que algumas estórias tomam por encantadas. E nesse grande espetáculo onde atuamos dia após dia, parecemos esquecer que de encantado na vida são mesmos só os livros, os filmes e as músicas. A vida é esse grande e mal cheiroso balde de merda que se come pelas beiradas, como disse o grande Bukowski.

E se mudei, entenda, foi por ter passado tanto tempo me deixando levar por contos de carochinha, na espera infantil de um grande e único amor, de uma amizade que fizesse do

“para sempre” um estado atemporal, de alguma coisa que findasse em ponto final, mas como todo bom sonhador, bater a testa na parede foi o único retorno saudável que tive.

Não estou impossibilitando um grande amor, uma grande história, nem me rebelando contra boas amizades. Não estou fechada para nada nem ninguém. Um amor cairia até que muito bem agora. Desses amores que não precisam de status, provas, de inúmeras palavras. Um amor para dois, que não precisa de público, de ensaios, que tem tropeços, mas muita compreensão. Um amor maduro que sabe-se existente por simplesmente crê-se ali, que existe nas entrelinhas. Um amor desses que faz carícias com os olhos, onde o sexo está em segundo plano e a companhia é tudo que se precisa para viver em paz. Um amor desses que não exige, que não cobra, porque a confiança é o que os mantêm unidos. Um amor que não tem erros, mas defeitos e qualidades capazes de serem superados. Falo de amor, entende? De amor que não maltrata, não recrimina, não abusa, não ofende. Amor, sabe? Amor que se guarda na prece mais silenciosa feita à Deus.

Se mudei, repito, mudei porque foi preciso. Mudei porque não aceito esmolas, não imploro pelo amor de ninguém, não quero metades, nós, amarras. Mudei porque reconheci em mim a necessidade da mudança e assim o fiz. Mudei porque já não competia a eu carregar nas costas o sentimento torto de quem não reconhecia o que eu ofereci. Mudei e a mudança foi à prova viva de que crescer não é desaprender, não é deixar de se ser, mas lapidar o que temos em nós no melhor que podemos ser.

E se hoje exerço o papel de vilão na vida de algumas pessoas, certamente é porque não aceito estar em segundo plano na vida de ninguém.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014


Não sou boa para falar. Acho que sempre fui melhor para escrever, mas às vezes também acho que não. Não sei, sempre fui assim: confusa, tenho a voz baixa, preciso me esforçar para ser ouvida e se grito demais fico uma semana com dor, mas ao invés de a dor ser na garganta é na alma e no coração. Mais ou menos como estou agora. Com muita, muita dor na alma.

E não é porque eu não tente falar, ou não tenha coragem. É porque eu choro. Detesto isso em mim! Consigo fingir um sorriso quando falo as coisas para os outros, mas eu choro quando preciso falar as coisas para mim mesma. Claro que nisso não inclui a minha vida profissional. Nesta eu sei falar, falo muito bem, dou até cursos e palestras se preciso for. Mas não é deste falar que eu estou "falando", por mais estranha que pareça a frase. É o falar dos sentimentos, da alma e sei que isso não é exatamente fácil para ninguém.

Deve até ter uma pessoa ou outra que faz isso de uma maneira super Manuel Carlos, mas acho que a maioria pensa dez vezes antes de abrir a boca. Falar de sentimentos é muito complicado. Falar de sentimentos expõe as suas feridas, aquelas que você tenta esconder até de si mesma. O poder da palavra é alto, é grande. Basta lembrar de alguma coisa que seu pai ou mãe lhe disse na infância ou adolescência que te magoou. Lembra? Pois é, este mesmo. As palavras podem ainda ecoar dentro de você como no exato instante que aquilo aconteceu. Elas são as palavras mudas mais duras, mais cruéis, mais sem sentido. E para você elas podem ainda soar tão alto como naquele dia. 

Sei muito bem disso, e como sei! E sim, temos medo do nosso enorme poder nas nossas palavras. Palavras escrevem o sentimento no ar, perpetuam. Posso lembrar de algo que me disseram há anos e sei que posso dizer coisas que façam os outros lembrarem disso para sempre. 

Sim, tenho medo da reação das pessoas. Tenho medo de expor coisas que são tão minhas que doem em sair. Falar é como um parto: dolorido, sangrento, cheio de gritos de horror. Palavras mal ditas são veneno puro. E claro que todos nós dizemos coisas das quais nos arrependemos e, principalmente, pensamos coisas das quais nos arrependeremos. E não queremos nos arrepender. Não queremos, principalmente, que os outros não nos amem mais. E não queremos, principalmente, ouvir da boca do outro aquilo que pensamos ser verdade sobre nós mesmos. 

Mas aprendi uma coisa: Não é o que você fala, mas como você o faz. Com que segurança, com que maestria. Admiro pessoas que sabem usar as palavras como políticos. Por mais que alguns desses, muitas vezes, as usem para o mal.

Então, eu encontrei a escrita. A palavra escrita não tem o poder da palavra falada e dói menos. Parece que quando não escutamos a nossa voz dizendo aquilo, não fomos nós que falamos. Parece que se está escrito, não é tão verdade, ou é uma verdade mais profunda e mais pensada. Mera ilusão e, um conselho: Nunca mande uma mensagem antes de 24 horas depois de escrever, principalmente se está com raiva da pessoa. Porque talvez dentro de você exista uma agressividade ferrenha e uma língua felina querendo sair. Talvez exista alguém que pense demais, que sinta demais, que doa demais e que quer jogar isso tudo em cima de alguém para ver se param de doer essas nossas feridas profundas, mágoas, faixas que circulam e que querem só ser libertadas. 

Não sei falar de pouco. Sou pessoa de muito! E talvez tenha optado, em algum momento, pelo silêncio. O silêncio que não cura a minha dor da alma. Um silêncio que me mata aos poucos, e que não faz questão nenhuma de falar. Quero falar. Só não encontro um jeito de fazer isso sem meu coração sofrer e chorar.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014


Perfeição

Isadora Barbosa

Desde que somos crianças, somos "bombardeados" com histórias de princesas e príncipes. O "cara ideal" que vai nos salvar da torre de marfim, vai nos levar para conhecer o mundo com ele, vai nos encher de presentes e nos tratar como as rainhas das histórias. Ele precisa ser gentil, honesto e, claro, suficientemente desafiador para não nos fazer cair no tédio. Ou seja, o famoso "príncipe encantado". 

Claro que, para isso, precisamos cumprir certos requisitos. Não adianta sermos educadas, comportadas... Precisamos mesmo é manter o peso abaixo, muito abaixo dos três dígitos, mais ou menos na metade disso. Precisamos de educação refinada, não dizer palavrões, estar sempre cheirosas e como se acabássemos de sair do banho, com as coxas firmes e as saias suficientemente curtas para o jogo do mostra-esconde. Sim. Mesmo que nem todos pensem assim, faz parte do pensamento da maioria. É difícil e lamentável, mas nessa "pós-modernidade" em que vivemos é assim.

A verdade é que estamos sempre fugindo das imperfeições. Imperfeições? Que palavrão!

Corremos delas o tempo todo tentando nos manter perfeitas, agradáveis e bonitas, mas, parece que quanto mais você corre atrás, mais ela corre de você.

Isadora Barbosa também escreveu sobre auto-ajuda
Entre o Real e o Ideal 
A Força da Emoção
Opção Pessoal
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"‏

Eu sou uma destas pessoas que ama, sabe? E isso traz muitos sofrimentos, pois você fica sempre querendo acertar, querendo se aperfeiçoar e sempre se enxergando defeitos. Olho-me no espelho e procuro o que consertar. Devoro revistas de beleza e moda, mas só consegui fazer estas coisas todas quando parei de tentar ser perfeita. 

Não, os príncipes encantados não existem, mas as princesas também não e talvez esta seja a nossa pior ilusão. É uma vontade tão grande de agradar, de ser perfeita, que um dia acordamos e nem temos vontade de escovar os dentes, que é uma medida de higiene, e não de beleza. Parece que vem uma revolta lá de dentro, de tudo o que poderíamos fazer e não podemos porque não somos perfeitas.

Por mais que nos esforcemos no trabalho, sempre deixamos uma coisa para fazer. Por mais que não faltemos na malhação, tem sempre uma celulite teimando em morar na nossa coxa e não sair de lá tão cedo. Por mais que eu revise este texto, deve ter um ou outro erro de português que, sim, passou despercebido. E nunca, nunca vamos dar conta de tudo o tempo todo. Ser uma mulher com todos os aspectos da vida resolvidos. Isso sim é um conto de fadas. 

O pior é que queremos de volta o nosso investimento. Queremos homens ou mulheres que nos deem coisas que não nos damos. Queremos pais que nos compreendam 24 horas. Queremos amigos que nos apoiem incondicionalmente quando não fazemos isso conosco.

Quantas vezes você cometeu um erro, um erro bobo, e acabou com você por isso? Qual o tamanho do medo que você tem de errar, que te faz nem tentar? Por que simplesmente não aceitamos que isso aqui, a vida, é um processo evolutivo e que sim, já somos criaturas perfeitas, aprendendo? 

É um processo. Uma maneira de ver. Não é errado gostar das coisas, amar-se e querer se ver melhor. Não é errado ser como somos. Não estamos errados. Temos dias de glória, mas antes dele, temos o trabalho, os acertos e os erros e, aí sim, o final feliz da história. Como diria o poeta: "No fim tudo dá certo. Se não deu certo, é porque ainda não chegou ao fim".

Perfeição

Isadora Barbosa

Desde que somos crianças, somos "bombardeados" com histórias de princesas e príncipes. O "cara ideal" que vai nos salvar da torre de marfim, vai nos levar para conhecer o mundo com ele, vai nos encher de presentes e nos tratar como as rainhas das histórias. Ele precisa ser gentil, honesto e, claro, suficientemente desafiador para não nos fazer cair no tédio. Ou seja, o famoso "príncipe encantado". 

Claro que, para isso, precisamos cumprir certos requisitos. Não adianta sermos educadas, comportadas... Precisamos mesmo é manter o peso abaixo, muito abaixo dos três dígitos, mais ou menos na metade disso. Precisamos de educação refinada, não dizer palavrões, estar sempre cheirosas e como se acabássemos de sair do banho, com as coxas firmes e as saias suficientemente curtas para o jogo do mostra-esconde. Sim. Mesmo que nem todos pensem assim, faz parte do pensamento da maioria. É difícil e lamentável, mas nessa "pós-modernidade" em que vivemos é assim.

A verdade é que estamos sempre fugindo das imperfeições. Imperfeições? Que palavrão!

Corremos delas o tempo todo tentando nos manter perfeitas, agradáveis e bonitas, mas, parece que quanto mais você corre atrás, mais ela corre de você.

Isadora Barbosa também escreveu sobre auto-ajuda
Entre o Real e o Ideal 
A Força da Emoção
Opção Pessoal
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"‏

Eu sou uma destas pessoas que ama, sabe? E isso traz muitos sofrimentos, pois você fica sempre querendo acertar, querendo se aperfeiçoar e sempre se enxergando defeitos. Olho-me no espelho e procuro o que consertar. Devoro revistas de beleza e moda, mas só consegui fazer estas coisas todas quando parei de tentar ser perfeita. 

Não, os príncipes encantados não existem, mas as princesas também não e talvez esta seja a nossa pior ilusão. É uma vontade tão grande de agradar, de ser perfeita, que um dia acordamos e nem temos vontade de escovar os dentes, que é uma medida de higiene, e não de beleza. Parece que vem uma revolta lá de dentro, de tudo o que poderíamos fazer e não podemos porque não somos perfeitas.

Por mais que nos esforcemos no trabalho, sempre deixamos uma coisa para fazer. Por mais que não faltemos na malhação, tem sempre uma celulite teimando em morar na nossa coxa e não sair de lá tão cedo. Por mais que eu revise este texto, deve ter um ou outro erro de português que, sim, passou despercebido. E nunca, nunca vamos dar conta de tudo o tempo todo. Ser uma mulher com todos os aspectos da vida resolvidos. Isso sim é um conto de fadas. 

O pior é que queremos de volta o nosso investimento. Queremos homens ou mulheres que nos deem coisas que não nos damos. Queremos pais que nos compreendam 24 horas. Queremos amigos que nos apoiem incondicionalmente quando não fazemos isso conosco.

Quantas vezes você cometeu um erro, um erro bobo, e acabou com você por isso? Qual o tamanho do medo que você tem de errar, que te faz nem tentar? Por que simplesmente não aceitamos que isso aqui, a vida, é um processo evolutivo e que sim, já somos criaturas perfeitas, aprendendo? 

É um processo. Uma maneira de ver. Não é errado gostar das coisas, amar-se e querer se ver melhor. Não é errado ser como somos. Não estamos errados. Temos dias de glória, mas antes dele, temos o trabalho, os acertos e os erros e, aí sim, o final feliz da história. Como diria o poeta: "No fim tudo dá certo. Se não deu certo, é porque ainda não chegou ao fim".

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"‏


Todos nós temos uma tendência muito grande para buscar desculpas e culpados pelo nosso sofrimento. A verdade é que a causa de nosso sofrimento está dentro de nós: dentro de nossos pensamentos, nossas palavras, nossos corações (sentimentos) e nossas ações. Existem 5 pontos que impedem nossa felicidade:
  1. Pessimismo, Negativismo, Baixo Astral, Queixas e Reclamações:. Devemos retirar essas coisas negativas, praticar, colocar no coração, pois quando colocamos algo em nossa mente, podemos esquecer, mas quando colocamos dentro do nosso coração, fica gravado na alma e levamos para a eternidade. Ex.: Não posso – substituir por Eu quero, Eu quero mudar a minha vida (devemos tomar uma decisão – decisão de ser feliz) – Eu quero e vou ser feliz! Quando falamos coisas negativas, sai uma fumaça escura, que envolve todo o nosso corpo e com isso atraímos coisas ruins. Existem muitas frases prontas, que muitas vezes não sabemos de onde vem, mas que repetimos frequentemente e acabamos acreditando nelas. Ex.: “Hoje eu sorri, amanhã eu vou chorar”. A origem dessa frase é de autoria desconhecida, mas, no entanto, acreditamos nisso, falamos e ensinamos nossos filhos. O ser humano tem medo de ser feliz. Quando está muito feliz, e coisas maravilhosas estão acontecendo em sua vida, fica com medo de que isso acabe e que venha algum grande sofrimento. Mas não é assim. O ser humano colhe aquilo que planta: se está sorrindo é porque plantou coisas boas e se continuar plantando, vai continuar colhendo felicidade. É Permissão. Devemos tomar cuidado com o que falamos diariamente, coisas que repetimos e às vezes não nos damos conta. Devemos vigiar nossas palavras, porque o que eu falar vai acontecer. Deus fala conosco todos os dias, e Ele diz sempre uma única palavra: Sim! Se eu disser: “Minha vida não muda!”, Deus vai dizer: Sim!Se eu disser: “Que dia chato!”, Deus vai dizer: “Sim!”. Se eu disser: “Que dia maravilhoso!”, Deus vai dizer: “Sim!” e será! Quando falamos coisas boas, sai uma fumaça branca, e então, atraímos coisas boas para nós: é o espírito das palavras. Nunca devemos dizer não antes de tentar!
  2. Indecisçao. O Indeciso não sabe que caminho tomar. Tudo que começa, para – não sai do lugar.Temos que ter metas, objetivos: “Em 2013 vou fazer...".Definir. Deus não ajuda as pessoas indecisas. Tudo o que começa, precisa ir até o fim. Deus não nos dá resposta de um projeto antes, nem no meio, só depois de o Projeto concluído.Indeciso, parado, duvidoso – não chega a lugar algum!Ficou parado no meio do caminho – impossível ser feliz!Defina: “Eu quero!”... E para alcançar isso : Eu vou... (fazer tal coisa) até o Final! Nunca diga que não dá antes de tentar!
  3. Ressentimentos, Mágoas, Ódios, Rancores, Medos, Inseguranças. Até a ciência está provando que ressentimento causa doença. Uma pesquisa realizada na França sobre os seres humanos teve os seguintes resultados:70% dos seres humanos estão presos ao passado, com ódios, rancores...Preso! Ficar preso é bom? Do passado, eu só tenho que trazer as coisas boas, bonitas, positivas. 25% da população mundial sofre de medos e inseguranças, vivem no futuro. Ou seja, 95% da população está mal! Somente 5% da população mundial está equilibrada e lutando por um mundo melhor. Medo: existe uma pesquisa que comprovou que todas as doenças provêm dos ressentimentos, das mágoas. Medos, ressentimentos, mágoas estão ligados aos rins. Você tem problema nos rins, ou tem alguém na família que tem. O medo tem sua sede nos rins e desenvolve 108 doenças, tais como: stress, aborto, amigdalite, apêndice, arrepios, azia, celulite, colesterol, coluna, cólicas menstruais, dores de cabeça, gazes, insônia, labirintite, problemas de pele, diarreias, vício, etc.. Ódio: ligado ao fígado – problemas no fígado – má digestão. Ódio, rancor, mágoa, tem sua sede no fígado. 44 doenças são desenvolvidas pelo ódio: sangramentos, dores de ouvido, cálculos biliares, derrames, flacidez, problemas no fígado, hemorroidas, mau hálito, meningite, etc...Culpa: instala-se nos órgãos sexuais. Sentimento de culpa – a pessoa se culpa por tudo. Desenvolve 30 doenças: alcoolismo, diabetes, dores agudas, gastrite, impotência, nevralgias, rinites, tumores, unha encravada, etc... Apego: ligado aos intestinos O apego é medo de perder, preocupação. Peso na nuca:: a nuca é a sede da responsabilidade. Quando estamos sobrecarregados, sentimos peso, dor na nuca... Incompreensão: está ligada aos membros inferiores: problemas no pé direito – dificuldade de compreender o outro; problema no pé esquerdo – dificuldade de aceitar a si mesmo, de se entender.
  4. Sentimento de Suprioridade (Orgulho). O orgulho tem sua sede nos joelhos – não se dobra, não cede, não volta a palavra atrás.orgulho, mania de grandeza e vaidade provocam efeitos negativos. Ele diz: “Ceda para conquistar”.Por causa de uma palavra, pessoas jogam a amizade de 10 anos fora; amigo verdadeiro é aquele que perdoa! Não perdoou, jogou fora o pai, a mãe, o irmão – porque um dia, numa infelicidade, a pessoa falou uma coisinha... E por isso jogou fora uma vida!O orgulho acarreta problemas circulatórios nos membros inferiores, varizes, problemas na coluna. Vamos ceder e perdoar...“A felicidade tem preço. Sonhar não custa nada, mas realizar custa, pois requer mudanças”.
  5. Sentimento de Inferioridade, Coitado, Vítima. O sentimento de inferioridade nos joga no buraco. Não tem nenhum coitado feliz! Devemos evitar usar as expressões: coitado, que dó! Essas expressões criam coisas negativas. Estado de dó, de vítima, é negativo. Diante do problema, não adianta chorar! Problemas existem para serem enfrentados, resolvidos, para eu ver onde preciso mudar. O problema só existe para que eu mude! O que precisamos aprender é olhar o lado positivo das coisas. Tem muitas coisas positivas em nossa vida! O remédio para a felicidade está dentro de você!
Otimismo. Perseverança, você é o único responsável pela sua felicidade ou infelicidade!

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

A Força da Emoção


Ainda que sozinhos, não estamos imunes às decepções. Ainda que isolados do mundo, somos plenamente capazes de decepcionarmos a nós mesmos por nossas próprias escolhas. Ainda que numa ilha deserta, teremos sempre a necessidade de amar, de sentir, porque que graça teria a vida se não pudermos ter a emoção de esperar e esperar e esperar pra que um dia finalmente seja?

Sim
Diga, sim! Sim ao amor, sim as falhas, sim aos amigos, às boas festas, às boas conversas, as boas histórias, as expectativas... eu digo sim à possibilidade de ser feliz, ainda que antes eu tenha de me deparar com muitas decepções. Apenas viva sim! A grande sacada da vida é saber a hora de dizer sim. Já dizia Clarice Lispector em uma de suas obras.

É com o sim que nascem as possibilidades e também as relações. Precisamos saber, antes de tudo, o que queremos. O pouco não me serve, por exemplo, e meio termo não me cabe. Não gosto de funk, forró, axé e pagode. Não gosto de cigarros, não bebo bebidas alcoólicas, não gosto de determinados perfumes e nem me descem alguns sabores... E isso não é ser limitado.

É definir o que serve e o que não serve para mim. É diferenciar o que eu quero do que eu não quero, pois assim é um meio de facilitar um pouco a vida. Se não gostamos de determinado estilo de música, sabemos quais ambientes frequentar e quais, definitivamente, não frequentar. Assim são também as nossas relações.

Não aceito meias palavras, nem meios sentimentos, não quero um meio amor nem uma quase amizade. Ou tenho tudo com a urgência de quem sente ou não tenho nada. Prefiro sofrer pela ausência de uma possibilidade que pela insistência numa relação sem futuro. Parece difícil encarar a vida com praticidade, mas se começarmos pela ideia de que somos nós quem tomamos partido de nossas decisões e só nós que podemos trabalhar, ainda que arduamente, com o nosso coração e a nossa cabecinha é que poderemos saber para quê e para quem dizer sim.

“Você quer, mas não precisa”, era a frase que dizia uma personagem de um seriado, mas é humanamente impossível querer alguém sem a ideia de precisar. Eu preciso, oras. Eu preciso amar, eu preciso sentir e isso tudo é materializado em quem me oferecer afeto e me possibilitar a ligeira impressão de proteção. Todo ser humano é carente de amor. Todo ser humano nasce precisando de uma mão que se estenda e o guie. Eis, portanto, a bendita dificuldade em depois de adulto saber aonde ir sozinho. Eu, sinceramente, não sei ainda, mas continuo indo. 

Mas o sim, ironicamente, ao longo dos anos, fica mais trabalhoso de dizer. É como se entalasse feito nó na garganta, é como se travasse no meio do caminho e tivesse vida própria. O sim abre portas e nem sempre as pessoas que entram cumprem com o que prometeram trazer pra dentro de nós. Às vezes, as pessoas passam feito um tornado, deixando como lembrança a limpeza interna que fica por nossa conta, nos custando lágrimas, suor e paciência.

Então, queixamo-nos a todos os ombros que aparecem, lamentando a expectativa que depositamos e infelizmente, faliu. Às vezes, nos deparamos com quem, apesar da bagunça, esqueceu um livro dentro da gente, uma música, uma piada ou qualquer cheiro, gosto, sorriso... Quando acontece a primeira hipótese, ficamos por conta do não. O "não nada mais" é o medo. É sob a pontinha de esperança que o amor floresce, por mais ínfima que seja. Quando o medo existe, o amor fica impossibilitado de nascer.

O medo é como uma erva daninha que vai devorando toda e qualquer possibilidade que a felicidade tente nos impor. Há pessoas que deixam o melhor de si e há outras que transformam nossas vidas em um belo novelão mexicano. Mas o sim e só o sim é capaz de nos garantir, ainda que quebrando a cara, a certeza de um dia sermos felizes. Só o sim abre portas, janelas, almas e vidas. São as expectativas que movem o mundo. Não me venham com estes ideias de não mais amor, não mais doar, não mais criar expectativas.

Não me venham com esses pensamentos adolescentes. O amor é para adultos. O amor é para os que acreditam na força que o sim tem. É com o sim que se é amigo, é com o sim que se é namorado, é com o sim que se noiva, é com o sim que se casam os amantes.

Diga sim! Viva sim!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Entre o Real e o Ideal‏


Navegando na internet, para ser mais exata, nas redes sociais, comecei a prestar mais atenção nos perfis dos meus amigos. Alguns amigos, mais íntimos, conheço de cor e sei quanto são reais; os que eu não conheço tão bem assim foram os que mais me chamaram a atenção e, baseada nisso, cheguei a algumas conclusões:

As pessoas são, nas redes sociais, criaturas maravilhosas. A maioria é compreensiva, fiel e quase "perfeita". Lá, a maioria dos homens respeita as mulheres e a maioria das mulheres gosta de homens inteligentes e que sejam legais e nem tão bonitos assim. Acredito que o sucesso dessas "redes" acontece a partir da necessidade que as pessoas têm de pertencer a grupos.

Cérebro
Antigamente, existiam três grandes grupos dos quais as pessoas faziam parte: escola, Igreja e clube. Hoje, as pessoas estudam em quatro ou cinco escolas diferentes, raramente frequentam a algum clube e à Igreja, nem pensar. Então, como pertencer a algo já que não existem grupos aos quais pertencer?

As redes sociais, com a promessa de felicidade, parecem ser a solução. Nelas, você pode participar de quantos grupos você quiser, desde os amantes da pornografia até os viciados em jogos e ninguém tem nada a ver com isso. Claro que, nestas horas, só o ego da pessoa aparece. Ninguém coloca no perfil coisas como: "Eu tenho algum tipo de preconceito", "Não concordo com algumas atitudes", "Peço a Deus que aumente a minha fé"...

Enfim, todo mundo é legal, divertido e todos são pessoas que nós gostaríamos de conhecer. A maioria das fotos são só de viagens e coisas legais que fazemos com os amigos ou aquelas em que o ângulo, a luz e o humor nos favorecem muitíssimo, muito mais do que pessoalmente. É uma verdadeira seleção de "estrelas". Todos querem parecer lindos, ricos e sexys e é aí que começa o perigo: quando queremos parecer e nem ao menos somos.

As redes sociais são o ideal de cada um e não o real. Nelas, estão estampadas as fotos da pessoa que gostaríamos de ser, das coisas que gostaríamos de ter, das pessoas que gostaríamos de conhecer e da vida que gostaríamos de levar, se não fosse a vida real, ou seja, é a maior fonte de pessoas controladoras do planeta, porque tudo lá é controlável: seu humor, se você é ou não é sexy, se está ou não procurando um relacionamento e de que tipo... lá você pode ser atraente, mesmo muito acima do peso; Pode ser inteligente, mesmo sem ter concluído a segunda série, enfim, pode ser no virtual, o que não pode ser no real.

O problema não está no que podemos ou não ser, e sim, de sermos o que não somos. Nem para todo mundo ser belo é importante, mas, para uma modelo, é muito importante. Ser ótimo em matemática é excelente para um engenheiro, mas completamente inútil para um médico, por exemplo (pelo menos enquanto profissão). Então, por que ainda corremos atrás do que não somos? Por que não aceitamos aquilo que somos e, principalmente, a nossa sombra? Temos que saber que não somos aquele ideal de pessoa e que, possivelmente, não seremos nunca, porque o ideal é uma burrice coletiva. Todo mundo quer ser "destaque", todo mundo quer ser esperto, todo mundo quer coisas que não pode. Então, por que criar um perfil público contando um monte de mentiras? Porque acreditamos nelas! Cruel, não?! Passamos a vida acreditando sermos uma pessoa que não somos e, quando somos colocados frente a frente com isso, como dói! Daí vem coisas como depressão, pânico e outras mazelas.

Então, antes que cheguemos a este ponto, devemos re-examinar nosso "site" interior e entender quem nós somos de verdade, colocar aquilo que nós somos para todo mundo ver, aceitar e ser, de verdade. Isso pode ser uma tarefa difícil e que vai nos deparar com coisas que não gostamos, mas, com certeza, no final, estaremos com a verdadeira liberdade e com a essência do que somos de verdade

Quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Opção Pessoal


Será que a felicidade é uma opção pessoal? Penso que sim. Certa vez ouvi uma frase que dizia que "Sucesso, é conseguir o que se quer. Felicidade, é querer bem o que se tem". E é a mais pura verdade.

Mas, dentro de nossa visão egoísta e pequena, como gostar daquilo que conseguimos? Como gostar do que somos? Como aceitar que as pessoas não são e não vão fazer tudo aquilo que desejamos e esperamos?

É por isso que vivemos tristes e com uma sensação de vazio interior; apesar de vivermos em uma época em que somos "bombardeados" com tantas coisas para nos entreter. A maioria das pessoas vive frustrada, infeliz, descontente... parece que nada nos agrada o suficiente.

Como eu costumo dizer, parece que a  maioria de nós vive "em crise de birra", ou seja, se o mundo não é como eu quero, então eu não brinco mais.

Nós não valorizamos nossas conquistas de vida. Conquistas, não apenas no sentido material, mas no sentido de nosso progresso e crescimento, seja no âmbito familiar, pessoal, profissional ou social. Quando conseguimos algo que desejamos, em um primeiro momento é a mais pura felicidade, mas logo em seguida, nos cansamos e não valorizamos. Certamente, com essa visão de mundo, nunca seremos felizes realmente, pois, é como se estivéssemos a todo o momento em busca do inalcançável.

Como será a felicidade? Onde ela está? Essas são perguntas para as quais todos buscam uma resposta. Depois de algumas reflexões, entendi que todos nós já a vivemos, nem que seja por um instante.

Lembre-se de um momento feliz em que você se sentiu pleno e realizado. Isto é a felicidade: Um Momento. Ela não está nas pessoas que achamos "perfeitas" ou em quem depositamos toda a nossa expectativa.

E acredite, qualquer que tenha sido o motivo de sua felicidade - o nascimento de um filho, um novo romance, a compra de uma casa, um emprego novo, ou qualquer outra coisa -, saiba que apenas você, através da sua individualidade, acreditou que isso fosse motivo para você sentir-se feliz. Quem não ficaria feliz se uma destas coisas acontecesse... no entanto, o que quero dizer, é que a felicidade está dentro do seu ponto de vista. É você que define o que pode lhe trazer a felicidade; é você que decide se vai aproveitar esse momento feliz e o mais difícil: se vai prolongá-lo ou não.

Certamente haverá momentos que terão o seu fim, mas o melhor de tudo será aproveitá-los enquanto você os vive.Quantas vezes você parou para analisar suas conquistas, refletir sobre aquilo que te traz conforto, bem-estar e alegria? Se parássemos para nos concentrar no que temos, talvez não ficaríamos tão frustrados e infelizes para aquilo que não temos ou "ainda" não conquistamos.

Claro que devemos querer sempre algo mais, pois faz parte do ser humano crescer, expandir e progredir, ao invés de ficarmos no conformismo. O problema é que nos sentimos plenos com aquilo que temos hoje. Partindo do princípio que, primeiro você deve sentir-se bem consigo mesmo, certamente tudo o que vir depois será algo a mais para nossa plenitude e não mais o motivo principal da nossa felicidade.