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Operação militar no Rio parou...

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Meirelles e Temer deixam exército “na lona” e operação militar no Rio para

A reporter Elenilce Bottari, em O Globo, revela que, há dois dias, os militares do Exército não participam de operações ditas de “garantia da lei e da ordem” para as quais foram mobilizados, com grande espalhafato, há dois meses e que, dias atrás , foi estendida até o próximo ano.

O motivo? Os cortes ordenados pelo Ministério da Fazenda, por ordem de Michel Temer, deixaram as Forças Armadas sem dinheiro.

Das quatro operações realizadas, os custos de duas não foram repostos e saiu da despesa de manutenção dos quartéis, onde já não são suficientes.

Já era constrangedor que as Forças Armadas tenha sido utilizadas de improviso, sem um planejamento que lhes permitisse serem eficientes. Agora, é humilhante fazer com que elas, agora, fiquem na posição de “passar o capacete” por algumas migalhas que lhes permitam atividades caras, como mobilizar milhares de soldados e centenas de caminhões e carros de combate.

A matéria reproduz nota do Comando Militar do Leste confirmando a suspensão provisória das ações no estado: “O Estado-Maior Conjunto, composto por representantes das três Forças Armadas e de órgãos de Segurança Pública federais e estaduais (…) aguarda provimento de recursos orçamentários para o desencadeamento de novas operações.

Como já se disse aqui, várias vezes, os cortes impostos para cumprir a “meta de rombo” são desastrosas. Se cortam dos militares, imaginem o que se faz com os civis da saúde e da educação.

A propósito, O Hospital Universitário do Fundão, da UFRJ e um dos maiores do Rio, anunciou hoje que vai suspender o atendimento de pacientes com doenças graves, porque os recursos que correspondem à parte educacional não são repassados, porque a Universidade não os recebe do MEC.

Fernando Brito, Tijolaço

O HUCFF pode fechar as portas a partir de outubro por falta de dinheiro. Segundo o diretor-geral, professor Eduardo Côrtes, a unidade de ensino já deixou de receber R$ 8,4 milhões para manter serviços de saúde de média e alta complexidade. Esta situação é um reflexo do fato de que a Reitoria não destinou recursos suficientes do orçamento da Educação para pagar o salário de aproximadamente 700 extraquadro, de um total de 3 mil funcionários, que normalmente são de responsabilidade da Universidade.

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