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Quem paga a conta da crise no Maranhão?

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Nesses dias, a oposição maranhense que governou meio século e deixou o estado com os piores indicadores sociais do País esbraveja diante das medidas do governador Flávio Dino para enfrentar a grave crise do Brasil. Querem na verdade a solução final implantada por Temer e que deixa a maioria dos brasileiros de joelhos.

Nestes momentos, a pergunta é: quem paga a crise? No Brasil são os mais pobres com o aumento do desemprego e a diminuição da atividade econômica.

Na contramão, o Maranhão consegue crescer e manter postos de trabalho.

No Brasil que adotou as medidas de Meirelles, quem mais sofre com a crise consome menos de 50kw por mês. No Maranhão, permanece a isenção de ICMS para esta faixa de renda.

Os aumentos propostos são para quem consome mais, os mais ricos, e ajusta o Estado, somente agora, o que outros fizeram há tempos. Mas, aqui, a lógica era outra e as investigações da Máfia da Sefaz revelou que interessava a sonegação, ou melhor, os acordos para o dinheiro do contribuinte passar direto para as polpudas contas de uns poucos.

Sobre o assunto, publicamos também:
PACOTE DE MALDADES, CONTRA OS MAIS RICOS, É APROVADO

Quem disse que redução pequena de impostos significa diminuição do preço final ao consumidor? Em recente episódio, o brasileiro aprendeu a fazer essa conta. Os preços, no capitalismo, estão sempre no máximo possível multiplicando o preço do unitário com a quantidade vendida, é o tal de coeficiente de elasticidade.

A maioria dos maranhenses nem vai sentir os efeitos do aumento das alíquotas do ICMS. Já os mais ricos, estes terão sim de pagar a conta. Por isso, a chiadeira dos seus representantes seja na assembleia legislativa ou seja na blogosfera. Situação bem diferente da charge de Laerte, publicada neste artigo.

A alternativa é aumentar o tempo de contribuição para a aposentadoria dos servidores estaduais, diminuir o programa Mais Asfalto, liquidar com as parcerias com os municípios, diminuir as secretarias e aumentar a propaganda na mídia tradicional. Exatamente o que o governo federal liderado pelo PMDB faz, no momento.

Frederico Luiz
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