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É lançado nesta sexta-feira, 02 de dezembro, às 19h, no auditório da subseção em Imperatriz-MA da Ordem dos Advogados do Brasil, A Coluna Revolucionária Prestes a Exilar-se, 142pp, Editora 7 Cores, de Sálvio Dino, uns dos poucos no País que ainda sãoo artífices das letras e da política, tão comum até o meio do século passado, como lembra Josué Montello em artigo para a Revista Manchete, em 1982.O livro apresenta sua singularidade logo na sua concepção. O autor indaga sua professora, ainda nas primeiras séries:
- É verdade que os homens da Coluna, além de roubar cavalos, gados das fazendas, comiam criancinhas, quando tinham fome e nada encontravam para comer?
E de feito a mestra respondeu:
- Menino que conversa feia é essa! Pergunta a teu pai que ele responde melhor do que eu!
E lá se foi Sálvio Dino fazer a mesma pergunta ao então Juiz de Direito da Comarca de Grajaú e seu pai, Nicolau Dino.
Quando o leitor adentrar nas primeiras páginas do livro então compreenderá porque somente agora com 84 anos, Sálvio Dino publicou s resposta de seu pai.
Afinal, Nicolau Dino jamais responderia da forma como a ideologia positivista pretende, com lacônicos sim ou não. Com o dualismo do bem e do mal, da verdade e da mentira.
Muito já se escreveu sobre o Cavaleiro da Esperança, Luiz Carlos Prestes, principal líder do Partido Comunista do Brasil no século passado e da Coluna que leva seu nome. Mas, pouco se publicou sobre sua passagem pelo Maranhão e especificamente na Região Sul e A Coluna Revolucionária preenche esta lacuna.
A obra vai mais além da delimitação geográfica a que se propõe pelo seu subtítulo: Passagem pelo Sul Maranhense. Como o bate-papo rápido mas profundo de Sálvio Dino com o escritor Jorge Amado relatado num dos 21 capítulos.
Ainda com 6 anexos e fotos, A Coluna Revolucionária é apresentada por Agostinho Noleto, autor entre outras tantas obras de Guerrilheiros Sem Rosto, romance sobre a Guerrilha do Araguaia e prefaciada por João Batista Ericeira, jurista que integra a Academia Maranhense de Letras Jurídicas.
Sem perder batalhas, a Coluna Invicta andou longe de vencer a guerra. Mas, seus ideais ainda invadem mentes e corações, como o do governador do Maranhão, Flávio Dino, do mesmo Partido Comunista do Brasil, filho do autor e portanto, neto de Nicolau Dino cuja resposta alinhavou A Coluna Revolucionária.
Frederico Luiz
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