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Partido da Indiferença venceu de novo

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O eleitor está cada vez mais descrente e com isso uma nova agremiação política toma conta do País, o Partido da Indiferença Geral (PIG).

Quem foi às urnas elegeu a direita. E quem não foi, o que faria? O inverso?

Veja o mapa da maíuscula Indiferença nesta eleição de domingo, 30 de outubro. Na prática, a sigla muda só o jeitão da letra, pois esse comportamento favorece o Partido da imprensa Golpista (PiG).

Frederico Luiz

Abstenções crescem no segundo turno e chegam a 21,6%
Novamente, o grande vitorioso das eleições 2016 foi a aversão à política expressa no alto índice de abstenções, votos em branco e nulos. Eleitores em 57 municípios voltaram às urnas neste domingo (30). Mas de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mais de 7 milhões de eleitores não compareceram às urnas para votar no segundo turno em todo o país, sendo 21,6% do total de eleitores aptos para votar. Em 2012, esse percentual foi menor, de 19,11%.
No 2º turno, abstenção aumentou de forma significativa
Dos cerca de 32,9 milhões de cidadãos aptos a votar, pouco mais de 25,7 milhões de eleitores foram às urnas. Entre as cidades em que nenhum dos candidatos obteve mais da metade dos votos válidos no primeiro turno – estão 18 capitais. São elas: Belém, Belo Horizonte, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Macapá, Maceió, Manaus, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro, São Luís, Aracaju e Vitória.

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Em Cuiabá, por exemplo, as abstenções, votos nulos e brancos no segundo turno foi de 41,03%. Desse total, a maior parte é de abstenções: 104.235 eleitores, que corresponde a 25,11%, não compareceram às urnas neste domingo (30). O percentual de votos nulos também é significativo: 11,77%. Um total de 36.594 eleitores rejeitaram os candidatos Emanuel Pinheiro (PMDB), que foi eleito para o cargo, e Wilson Santos (PSDB).

No primeiro turno das eleições, o percentual de abstenção foi de 17,58%, o que totalizou mais de 25 milhões de eleitores. Apesar do número expressivo, o presidente do TSE e ministro do STF, Gilmar Mendes, considerou normal o percentual, apesar de o número ter sido superior aos pleitos municipais de 2012 e de 2008.

Vermelho
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