-->

Ceuma desenvolve diagnóstico rápido

Publicidade
Um levantamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES) mostrou que foram notificados mais de 30 mil casos de Dengue, Zika Vírus e Febre Chikungunya no Maranhão, entre os meses de janeiro e julho deste ano. Diante desses dados, professores do curso de Medicina da Universidade Ceuma, campus Imperatriz, deram início a um projeto para desenvolver métodos de diagnóstico rápido para as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e Aedes albopictus.

A coordenadora adjunta do curso de Medicina, Michele Oliveira, será a responsável pela pesquisa.
A coordenadora adjunta do curso de Medicina, Michele Oliveira, será a responsável pela pesquisa. Foto: Rhaysa Novakoski
De acordo com a coordenadora adjunta do curso e professora responsável pelo projeto, Michele Oliveira, atualmente, o diagnóstico, em Imperatriz, é realizado somente pelo Instituto Evandro Chagas, em Belém, o que acarreta em demora ou não conclusão no processo de identificação e, consequentemente, do tratamento dos pacientes. “Essa iniciativa traz grande impacto para a pesquisa em saúde na região, uma vez que pode agilizar e aprimorar o diagnóstico dessas doenças”, afirma.

O projeto de pesquisa, com título “Ocorrência dos arbovírus: Dengue (Denv), Chikungunya (ChikV) e Zika (ZIKV) em humanos, município de Imperatriz, Maranhão, Brasil”, foi um dos 18 aprovados em edital para financiamento científico do Programa Pesquisa para o Sistema Único de Saúde (PPSUS), do Ministério da Saúde. O resultado foi divulgado na última terça-feira (23), por meio de chamada publicada no site da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema). Logo após a regulamentação, as pesquisas devem ser iniciadas nos próximos meses.

Além de mais uma professora da Universidade Ceuma campus Imperatriz, Maria Alexandra Estrela, o projeto conta, também, com a participação de professores, pesquisadores e alunos de graduação e mestrado de outras instituições maranhenses (Universidade Estadual do Maranhão – Uema, Campus Imperatriz, e Ceuma, Campus Renascença) e de outros estados (Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE).

Nesse sentido, Michele lembra, também, que a execução do projeto garante, ainda, mais retornos. “A pesquisa deve se desdobrar em outras. Os dados obtidos serão utilizados na elaboração de duas dissertações do Programa de Mestrado em Gestão de Programas e Serviços de Saúde, além da publicação em periódicos científicos”, explica a professora.

Rhaysa Novakoski
Advertisemen