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Arte: Tijolaço |
E será “grande coisa” na China porque lá será o “pato laqueado” do Brasil, porque a primeira providência que ser toma para fazê-lo é bombear ar é inflar o pobre bichinho para deixa-lo bem estufado. Os chineses sabem que ali está um governante fraco, sem prestígio, e que precisa voltar de lá com algum negócio para mostrar.
Os chineses, autores da tradução de crise como oportunidade, sabem que o neopresidente brasileiro precisa muito mais de pose do que de bons negócios para o Brasil e alguma boa concessão há de deixar por lá – o pré-sal está em liquidação, não está? – para voltar, nem que seja com uma caixa de guarda-chuvas dobráveis e um lote de raquetes elétricas para combater o mosquito da zika.
Com Serra de negociador comercial, não parece difícil e, como Temer está levando uma penca de senadores, deputados e ministros, cada um pode carregar um pouquinho.
Enquanto isso, fica aqui, deslumbrado e pimpão, o Rodrigo Maia, o rapaz que topou ir para as vaias no encerramento da Olimpíada no lugar da “chefia” e, quem sabe, ficou frustrado porque nem apupos recebeu. Não é de descartar que Temer, que só volta na véspera do Sete de Setembro, tenha-lhe deixado alguma encomenda.
Quem sabe uma mensagem dirigida a ele mesmo como presidente da Câmara que, por sinal, vai parar por completo, já que não querem ver José Maranhão fazendo nada por lá.
Como há o feriado do Dia da Pátria, os senhores deputados só voltam para a suposta votação da cassação de Eduardo Cunha; enquanto os senadores regressam (?) mais cedo, na quinta-feira, 8, para votar o aumento dos vencimentos dos ministros do STF.
Como se vê, o novo governo trabalha a pleno vapor para recuperar a economia, dando o exemplo de dedicação.
Fernando Brito, Tijolaço
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