-->

Manifestantes ainda são poucos no Rio e em Brasília

Publicidade
O jogo decisivo é na Paulista, mas no resto da “rodada” de manifestações, até agora, não dão a impressão de que vão ser explosivas, como previam os adoradores do caos.

Não parecem que vão ser tão maiores do que as de janeiro.


É muito mais visível a radicalização do que algum aumento de mobilização.

Apenas em Belém, onde a mobilização dos governos estadual e municipal têm mais peso, parece haver um número mais expressivo de manifestantes. Em várias capitais do Nordeste, as imagens são patéticas.

Ainda é cedo para uma avaliação definitiva, até porque o trabalho de convocação da Globo não cessou.

Aqueles chavões de “famílias inteiras comparecem” e até, no Maranhão, o incrível “a manhã de sol não intimidou os manifestantes”, pérola lançada por uma mocinha repórter convicta de agradar seus patrões.

O que se vê, até agora, e pouco mais ou menos a repetição das últimas manifestações, talvez ligeiramente maiores, embora seja certo que a mídia vá inflá-las muito mais.

O que, considerando a barbárie promocional dos últimos dias, com o sequestro e o pedido de prisão de Lula, convenhamos, não é sucesso, é fracasso.

É pouco. Mas, infelizmente, é muito, porque hoje elas já retratam a consolidação de um movimento de extrema-direita e de hostilidade à democracia e ao Estado de Direito.

Fantasmas, claro, assustam. Mas ao que parece já não se pode falar em uma invasão de zumbis.

Aguarde-se São Paulo, coração do dinheiro e mente do Brasil dividido.

PS. E, em Brasília, segundo o próprio repórter da Globo, os manifestantes escolhem a estratégia de ficarem mais espalhados, para “aumentar” a manifestação.
Advertisemen