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Governo acerta nas ‘pedaladas’ mas paga mico na comunicação

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O pagamento das famosas “pedaladas”, pelo governo, no penúltimo dia do ano, causou desconfiança e ironia por parte da fascistada nos comentários das redes sociais e dos portais de sempre. Em vez de entender que o governo retirou dinheiro de reservas do tesouro economizadas depois do governo FHC, a turma que ladra de ouvido ficou com a impressão – e está disseminando isso – que o governo teria emitido dívida nova para pagar a si mesmo, ou melhor, ao patrimônio público – considerando-se que é o maior acionista do Banco do Brasil, do BNDES e da Caixa Econômica Federal.


Enquanto essa confusão tende a persistir – e a continuar sendo usada como mote pelos seus adversários – o governo insiste em seguir mostrando que é absolutamente incapaz de contar o 2 + 2 = 4 da história econômica nacional nos últimos 13 anos. Principalmente aquela parte que se refere ao pagamento dos US$ 40 bilhões que se herdou da dívida de FHC com o FMI e a outra, que mostra que depois se economizaram – e continuam guardados - mais US$ 370 bilhões, aproximadamente R$ 1,4 trilhão em reservas internacionais.

Considerando-se esses números o dinheiro economizado desde 2002 – e isso o governo também não diz - daria para pagar uma dúzia de vezes o tão alardeado déficit de R$ 120 bilhões de 2016, sem emitir um centavo de dívida.

Não adianta, institucionalmente, parar de “pedalar”, para tentar acalmar a direita, quando, na comunicação, se continua caindo da bicicleta – e quebrando a cara – a todo instante.

Blog Mauro Santayana
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