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Flávio Dino, Dilma Rousseff e a vontade de mudar o MA

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Dilma e Flávio
Dilma Rousseff e Flávio Dino, ontem em Brasília: fim do feudalismo no Maranhão
Frederico Luiz

Sobre vontade política, o autor cuja obra 'O Contrato Social' fundamenta a superestrutura do capitalismo, Jean-Jaques Rousseau comparou: “Tanto faz um são que abdica de caminhar como um tetraplégico que pretende correr: o resultado será o mesmo!” (Tradução de Simone Fonseca).

Assim era o Maranhão antes da chegada de Flávio Dino (PCdoB) ao governo estadual. Faltava vontade política para mudar a situação feudal do estado mais atrasado da federação.

Quem dominou a política local por meio século, apesar de amplo acesso ao governo federal, dos militares à redemocratização com o próprio José Sarney no principal cargo da República até a presidenta Dilma, em vez de avançar com o Maranhão preferiu ficar parado no tempo e como resultado, os lastimáveis indicadores sociais.

Os oposicionistas José Reinaldo Tavares e Jackson Lago que governaram na oposição por um lapso temporal até pensaram em levar o desenvolvimento, mas estavam alquebrados, moídos e fraturados pelo grupo dominante e de forma alguma puderam chegar perto dos cofres federais em Brasília.

Agora, é diferente. O governo Flávio Dino tem vontade de mudar, de correr com as mudanças. E, também, está prestigiado em Brasília. Nunca antes na história deste estado, tanto na capital federal quanto em São Luís, um governador se encontrou com dezenas de ministros em menos de dois meses à frente do Palácio dos Leões. E ontem, finalmente com a presidenta Dilma.

Flávio Dino será ajudado pelo governo federal e também ajudará a presidenta neste momento de turbulência política.

De fato, o capitalismo chegou por aqui. Finalmente, temos um contrato social no lugar das relações de suserano e vassalo. E, curiosamente, pelas mãos de um comunista!
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