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Olimpíadas disputadas em mais cidades e países

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Lancepress e Terra

O Comitê Olímpico Internacional (COI) está oficializando nesta segunda-feira uma verdadeira revolução na forma como os Jogos Olímpicos são realizados. A entidade colocou para votação as 40 propostas que fazem parte da Agenda 2020 durante sua 127ª sessão, em Mônaco, e até o momento todas estão sendo aprovadas. Entre elas, a permissão para que dois países sediem conjuntamente uma Olimpíada, e o aumento no número de esportes no programa dos Jogos.

A partir de agora, uma mesma Olimpíada pode acontecer em cidades e países diferentes. Atualmente, dependendo das características do país-sede, alguns eventos já acontecem em outras regiões distantes da cidade que abriga a competição - em Pequim-2008 e Londres-2012, as provas da vela aconteceram a centenas de quilômetros da Vila Olímpica que recebe os atletas.

Em relação ao programa olímpico, ele será aumentado de 26 para 28 disciplinas a partir dos Jogos de Tóquio-2020. Os principais candidatos para preencher essa lacuna são o beisebol e o softbol, modalidades populares no Japão. O número máximo de competidores, porém, não vai aumentar: 10.500 nos Jogos de Verão, e 2.900 nos Jogos de Inverno.

As medidas foram adotadas para tentar reverter um processo negativo no movimento olímpico, que é a falta de interesse dos países em sediarem os Jogos, diante dos altos custos para se fazer uma Olimpíada. O processo de seleção da nação que sediará a Olimpíada de Inverno em 2022 viu quatro de suas seis candidatas iniciais (Oslo, Lviv, Estocolmo e Cracóvia) desistirem de seus projetos no meio do caminho.

A tendência é que, a partir de agora, realizar uma ,Olimpíada fique mais barato. A redução dos custos já começarão no processo de candidatura (que também ficará menos pesado para os países) e abrange também a realização dos Jogos.

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